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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Lei antiparasitas

No Brasil, com a revogação da lei anti-vagabundagem, as gerações que vieram estão a confundir direito ao lazer com direito a viverem dos esforços alheios, ou seja às custas de pais e avós, que sacrificam aposentadorias e até continuam a trabalhar, após a aposentadoria, para que moleques surfem e pratiquem outros esportes, façam turismo de forma desavergonhada, curtam suas baladas e tóxicos da moda, tudo sem pensar no sacrifício dos mais velhos.
Estamos indo de mal a pior no particular, por conta de tanta liberdade, que é um bem defensável, mas desde que não abusiva e desde que se respeite a do próximo.
Quando se verifica liberdades para alguns privilegiados, em detrimento do direito ao repouso e à segurança de outros, algo está muito errado.

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‘Lei antiparasita': São Petersburgo quer obrigar quem recusa emprego a realizar serviços sociais

Flickr/ CC
Flickr/ CC


Cidadãos que se recusam a trabalhar mesmo com a disponibilidade de vagas de emprego serão obrigados a realizar serviços sociais em São Petersburgo. É o que sugere um projeto de lei “antiparasita” que foi apoiado por legisladores da segunda maior cidade da Rússia e que será submetido à aprovação da Câmara Baixa do Parlamento, de acordo com o veículo local Izvestia.

Se o texto passar, a noção de trabalho não apenas será um direito para os cidadãos russos na cidade, mas também uma obrigação. Segundo a proposta, se essas mudanças forem de fato postas em prática, aqueles que estiverem abrindo mão de empregos em vagas elegíveis por ao menos seis meses serão punidos com um ano de serviço comunitário.

“O trabalho deve ser considerado uma honra e um importante dever de todos os cidadãos. Atualmente, muitas pessoas veem as liberdades pessoais como um direito ao parasitismo. Nós pedimos o seu apoio à ideia de uma mudança na Constituição como base para futuras modernizações nas leis russas”, diz o projeto de lei.

Uma vaga elegível é definida quando coincide com as qualificações do trabalhador, seu estado de saúde, as condições salariais em seu último emprego e o acesso ao local via transporte público. Trabalhadores que não trabalhavam com contratos legais também são considerados automaticamente parasitas e serão punidas.

Segundo dados publicados pelo Russia Today, atualmente 48 milhões de russos estão oficialmente empregados, 20 milhões trabalham de forma extraoficial e 18 milhões não trabalham sob nenhuma circunstância.


O parasitismo é um delito punido desde o período das leis soviéticas. Em Belarus, uma legislação intitulada “Prevenindo o parasitismo social” foi instaurada no início deste ano para multar em US$ 240 aqueles que habitam a ex-república soviética e usam sua infraestrutura social sem pagar suas taxas nos últimos seis meses.


Via SUL 21

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