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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Aplausos para uma lúcida e corajosa deputada - Crueldade por conta de liberdade religiosa é insanidade

Que tal alguém sacrificar o tal de "Pai Clovis", "com respeito e gratidão"?

Não passa de um falsário, como os que pregam outros credos!!!

Enquanto na França a Justiça proclama que os animais possuem sentimentos, por aqui o atraso religioso quer se manter a qualquer custo.

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Umbandistas reagem à proposta de veto ao sacrifício de animais

Pai Clóvis do Xangô diz 
que rituais são feitos com
gratidão aos animais

Umbandistas do Rio Grande do Sul estão criticando a proposta da deputada estadual Regina Becker Fortunati (foto), do PDT, para derrubar o artigo 2º do Código Estadual de Proteção aos Animais, de 2003, que permite o sacrifício de animais em rituais religiosos. 

Leni Dias de Ogum, por exemplo, disse que o sacrifício de bichos “é uma forma de materializar e fortalecer a religião”. Trata-se, disse, de algo que vem dos ancestrais.

Argumentou que os umbandistas consomem a carne do animal sacrificado e que somente “o sangue é utilizado para tratar os orixás”.

“No momento em que terminar o sacrifício de aves e de outros animais, a religião não vai ser mais a mesma.”

Para ela, se o veto for aprovado, todos os frigoríficos terão de ser fechados porque também sacrificam animais.

Clóvis Alberto Oliveira de Souza (foto), o Pai Clovis do Xangô, conselheiro-geral do Conselho Estadual da Umbanda e dos Cultos Afro-Brasileiros, afirmou que os rituais são feitos com respeito e gratidão aos animais.

O projeto de lei 21/2015 que altera o Código de Proteção aos Animais foi apresentado por Fortunati em fevereiro deste ano. No momento, ele se encontra em discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa.

Fortunai tem o apoio das entidades protetoras de animais.

Naís Andrade, da Associação Amigo Bicho de Venâncio Aires, por exemplo, disse que o sacrifício é uma prática muito cruel. Afirmou que, além disso, os rituais deixam lixo em vias públicas, em encruzilhadas, como resto de comida e de animais mortos.

A umbandista Leni afirmou que essa prática não é generalizada. “Eu não faço isso [sacrificar animais em lugar público]”.

Leni disse que há preconceito contra os umbandistas, que “não fazem trabalhos ruins”. “Não somos nós que fazemos maldade, é o povo que pede o 'trabalho' e paga por isso”.

Acrescentou que a deputada deveria cuidar de assuntos relacionados ao bem-estar da população, como saúde e educação. 


Deputada Fortunati disse 
que as pessoas evoluíram

Em defesa de seu projeto de lei, a deputada Fortunati (foto) tem afirmado que sacrifícios de animais são anacrônicos porque a humanidade passou a se empenhar pela proteção dos animais e do ambiente.

Ela argumentou que muitos rituais foram extintos, como oferendas de virgens apunhaladas em altares e imolação de cordeiros, embora eles fossem da tradição.

“As pessoas evoluíram e podem expressar suas crenças sem mortes”, afirmou. “Há outras formas de se manifestar a bondade, deixando a crueldade de lado.


Fonte: PAULOPES

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