Vindos de diversos países, anticapitalistas, ambientalistas e outros ativistas se reúnem no sul da Alemanha. Polícia responde com gás de pimenta a ataques com garrafas e extintores.
Pelo menos 2 mil manifestantes de extrema esquerda se reuniram neste sábado (06/06) para protestos em Garmisch-Partenkirchen, no sul da Alemanha, antecipando cúpula do G7.
Os organizadores da manifestação estão esperando um total de 10 mil participantes, incluindo anticapitalistas, ambientalistas e grupos pró-refugiados. Segundo o porta-voz da polícia local, eles vêm de Alemanha, Áustria, Itália e Reino Unido, entre outros países.
"Eu estou protestando porque as grandes corporações financeiras têm muita influência sobre a política", disse Thomas Schmidbauer, 50, de Sindlsdorf, na Bavária.
Os ativistas estão sob vigilância de cerca de 20 mil policiais, pois teme-se a irrupção de violência em massa. A polícia informou ter sofrido ataques de "extremistas" munidos de garrafas e extintores de incêndio, tendo respondido com sprays de pimenta.
No entanto ativistas acusam, no Twitter, os agentes do uso de cassetetes, ao mesmo tempo em que apelam a seus companheiros para se manterem calmos e não se deixarem intimidar.
Os manifestantes carregavam faixas com dizeres como "Lute contra o G7 pela revolução" e "G7 vá para o inferno! Eu gosto do Putin".
A conferência internacional, que começa neste domingo, reúne as sete principais potências econômicas mundiais – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido –, além da União Europeia.
Os chefes de Estado e de governo participantes se hospedam no Palácio Elmau, um hotel de luxo a cerca de dez quilômetros de Garmisch-Partenkirchen.
AV/afp/ap/rtr/dpa
Fonte: http://www.dw.de/
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