É induvidoso que a corrupção é um cancro, no Brasil como em muitos outros países tidos por civilizados e politizados.
Mas, o que leva a imprensa tradicional a "cair de pau" no governo atual, além do interesse das elites conservadoras em mostrar as promiscuidades da "esquerda" que ocupa o poder, mancomunada com as maiores empreiteiras?
Um dos objetivos da campanha sistemática de difamação do governo do PT é manter a atenção da mídia. alternativa, das redes sociais e, portanto, do povo, do que acontece com os bancos e outros setores privilegiados da economia.
Pintar-se os políticos do PT como uma legião de demônios, responsabilizando-os por todas as mazelas do país, alivia as pressões e desvia a atenção dos lucros exagerados do sistema financeiro, da concentração de rendas pelas elites e por aí afora.
As ações criminais e cíveis contra os corruptos da política e das empreiteiras caminham em velocidade infinitamente maior do que as investigações sobre os fatos apurados pela chamada Operação Zelotes, que mostra as entranhas do HSBC e pode trazer à luz um rol enorme de ricos que não saberão como explicar a origem das quantias depositadas lá fora,
Então, leva-se a cúpula do PT, merecidamente ou não, ao sacrifício, retirando-se a guilhotina de cima dos pescoços das elites.
A carga da Polícia Federal, do Ministério Público e da Magistatura contra o PT, no afã de punir ladrões de recursos públicos, é manobra reprovável? Obviamente que não. Os "mortos de sede" do PT, que comprovadamente tenham ido ao pote com ansiedade e inabilidade inauditas, precisam ser severamente punidos, sem dúvida alguma.
O que é reprovável é a leniência velada com os grandes criminosos do outro lado da moeda, que mostraram sua costumeira fome de ouro e estão a receber tratamento bem mais tolerante da nossa parcimoniosa justiça, como de costume.
Podem apostar que, contra os do PT e aliados, a coisa julgada e exequível far-se-á concreta com muito mais celeridade do que contra as elites, para as quais continuará a valer a máxima "feliz daquele que é réu na justiça brasileira".
A carga da Polícia Federal, do Ministério Público e da Magistatura contra o PT, no afã de punir ladrões de recursos públicos, é manobra reprovável? Obviamente que não. Os "mortos de sede" do PT, que comprovadamente tenham ido ao pote com ansiedade e inabilidade inauditas, precisam ser severamente punidos, sem dúvida alguma.
O que é reprovável é a leniência velada com os grandes criminosos do outro lado da moeda, que mostraram sua costumeira fome de ouro e estão a receber tratamento bem mais tolerante da nossa parcimoniosa justiça, como de costume.
Podem apostar que, contra os do PT e aliados, a coisa julgada e exequível far-se-á concreta com muito mais celeridade do que contra as elites, para as quais continuará a valer a máxima "feliz daquele que é réu na justiça brasileira".
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