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domingo, 9 de agosto de 2015

Bispo católico defende pena de morte a gays e lésbicas




Sacerdote deve achar 
que os bons tempos
foram da Inquisição


O bispo católico Vitus Huonder (na foto abaixo), 73, de Chur, no leste da Suíça, defendeu a pena de morte aos gays e lésbicas porque, como está na Bíblia, eles são uma “abominação”.

A passagem bíblica a qual o bispo se referiu é Levítico 20:13: “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”.

Em uma palestra de 50 minutos com o tema “O casamento – um presente, sacramento e ordem”, em um fórum na cidade alemã de Fulda, Huonder foi aplaudido quando, além do Levítico, citou outros trechos da Bíblia que condenam os homossexuais à morte.

É difícil avaliar o que dá mais ojeriza: se o discurso homofóbico radical de Hounder ou se os aplausos da plateia. 

As afirmações de Huonder tiveram amplas repercussões na Suíça. Representantes do movimento LGBT protestaram. A pedido da imprensa, a SBK (Conferência Episcopal da Suíça) afirmou que a opinião de Hounder não coincide com a da entidade.


Hounder foi aplaudido
pelo seu discurso de ódio


Diante de tanto “barulho”, Hounder soltou uma nota dizendo que foi “mal interpretado”.

Hounder não é um exemplo isolado de sacerdote da alta hierarquia da Igreja Católica que demonstra perversidade quando fala sobre homossexuais.

Em abril de 2014, por exemplo, Charles Wamika, bispo da Diocese de Jinja, elogiou o Parlamento de Uganda por aprovar uma lei instituindo prisão perpétua para gays e lésbicas.

Wamika chegou a encorajar os pais que entregassem seus filhos gays às autoridades para que fossem reeducados nas prisões.

Em outubro de 2014, Lewis Zeigler, arcebispo de Monrovia (Libéria), afirmou que a epidemia de Ebola é um castigo de Deus por causa da expansão da prática da homossexualidade.

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