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O 'comprimido cor-de-rosa' é conhecido por viagra feminino Flibanserin foi recomendado por especialistas em junho. Por Cláudia Machado Dois dias, é o que separa a autoridade norte-americana do medicamento (FDA) de aprovar, na terça-feira, o primeiro remédio contra a disfunção sexual nas mulheres e que permitirá melhorar a libido feminina. O Flibanserin, contestado devido aos efeitos secundários que apresenta em comparação com a taxa de eficácia, foi recomendado por um painel de especialistas em junho – conselhos que a FDA tende a seguir. Para que esta substância chegue a Portugal, é necessário que o laboratório Sprout Pharmaceuticals apresente uma candidatura. O aval nos EUA não altera, no entanto, o processo de avaliação europeu. Esta é a terceira vez que o ‘comprimido cor-de-rosa’, conhecido também por viagra feminino, tenta a aprovação, mas a associação de termos não significa que possam ser comparados. "São medicamentos para problemas diferentes, não são equivalentes. É ingénuo esperar que possam apresentar efeitos semelhantes", explica ao CM Júlio Machado Vaz, médico psiquiatra e sexólogo. "O viagra e os seus sucedâneos limitam-se a permitir a ereção em homens com desejo sexual", refere, sublinhando que o Flibanserin não poderá resolver "questões psicológicas que interferem com o desejo das mulheres", conclui.
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