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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Intolerância religiosa ameaça a civilização, afirma jornal


Editoral citou 
neopentecostais
como mal exemplo


A intolerância religiosa está colocando em risco a civilização, afirmou em editorial “O Globo”.

Como exemplo dessa falta de respeito para com a crença alheia, o jornal citou os assassinatos cometidos pelos radicais islâmicos, incluindo a destruição pelo Estado Islâmico de patrimônio arqueológico.

Para o jornal, há no Brasil “sinais” desse irracionalismo: as agressões de neopentecostais contra seguidores de religiões afro-brasileiras.

Em muitos casos, ressaltou, as agressões são estimuladas por programas na TV de pastores.

O deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) vestiu a carapuça. 

Em sua página no Facebook, ele criticou o jornal por ter citado os neopentecostais em um editorial que se refere a intolerância cometida por grupos como o do Estado Islâmico e judeus ultraortodoxos.

Ele argumentou que os evangélicos “não estão atacando as pessoas a mando dos pastores”. “É uma mentira.” 

O jornal defendeu a separação entre o Estado e a Igreja, porque, sem exceção, “os regimes teocráticos estão repletos de evidências de atrocidade, e seus ideólogos muitas vezes recorrer ao uso da violência em nome de Deus”.

“A separação entre religião e política, ao contrário, permitiu o florescimento da modernidade, empurrando as chamadas sociedades complexas para modelos políticos prósperos e democráticos, capazes de garantir, inclusive, o direito à fé religiosa.”

Para o jornal, “o racionalismo agnóstico que permeia a constituição do Estado laico trouxe redenção ao Homem e colocou o divino no devido lugar, isto é, longe do centro do poder”. 

Com informação de O Globo


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