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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Quatrocentos líderes religiosos acessavam site de adultério




Vazamento 
de nomes expôs
a hipocrisia

Cerca de 400 líderes religiosos dos Estados Unidos e Canadá estão na relação divulgada por hackers de sócios do site de encontro extraconjugal Ashley Madison.

Entre pastores, diáconos, presbíteros e apologistas em geral, a maioria deles deve se afastar de suas atividades.

As igrejas desses líderes estão constrangidas diante dos fiéis, escreveu Ed Stetzer, diretor-executivo da LifeWay Research, no Christianity Today.

Nos Estados Unidos, quem está chamando mais a atenção da imprensa é o cristão conservador Josh Duggar, que prega (ou pregava) na TV a cabo a constituição da tradicional família, de homem casado com mulher.

Duggar admitiu que tem sido hipócrita, pediu perdão e colocou a culpa em sua vida dupla no diabo. Sua mulher disse que vai manter o casamento porque acredita na regeneração do marido.

Outro militante cristão nacionalmente conhecido nos Estados Unidos que frequentava o site de traição é o jovem Sam Rader.

Em um canal no Youtube, Rader pregava a importância da fidelidade e orientava os casais a terem um bom relacionamento com base nos ensinamentos de Jesus. Ele dizia que a família é a sua paixão. 

Rader nunca aceitou a formação de casais homossexuais.

Na lista de nomes vazados está também o de Hamza Tzortzis, um apologista muçulmano e professor de educação islâmica.

Em consequência do vazamento de dados do Ashley Madison, intensificou-se nos Estados Unidos o debate sobre a fragilidade da privacidade na internet dos cidadãos.

O ex-congressista Barney Frank, por exemplo, comentou na TV que o direito à privacidade tem de ser respeitado. “Mas não existe o direito à hipocrisia.”

Com informação da Christianity Today e de outras fontes.


Leia mais em http://www.paulopes.com.br

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