Vazamento
de nomes expôs
a hipocrisia
Cerca de 400 líderes religiosos dos Estados Unidos e Canadá estão na relação divulgada por hackers de sócios do site de encontro extraconjugal Ashley Madison.
Entre pastores, diáconos, presbíteros e apologistas em geral, a maioria deles deve se afastar de suas atividades.
As igrejas desses líderes estão constrangidas diante dos fiéis, escreveu Ed Stetzer, diretor-executivo da LifeWay Research, no Christianity Today.
Nos Estados Unidos, quem está chamando mais a atenção da imprensa é o cristão conservador Josh Duggar, que prega (ou pregava) na TV a cabo a constituição da tradicional família, de homem casado com mulher.
Duggar admitiu que tem sido hipócrita, pediu perdão e colocou a culpa em sua vida dupla no diabo. Sua mulher disse que vai manter o casamento porque acredita na regeneração do marido.
Outro militante cristão nacionalmente conhecido nos Estados Unidos que frequentava o site de traição é o jovem Sam Rader.
Em um canal no Youtube, Rader pregava a importância da fidelidade e orientava os casais a terem um bom relacionamento com base nos ensinamentos de Jesus. Ele dizia que a família é a sua paixão.
Rader nunca aceitou a formação de casais homossexuais.
Na lista de nomes vazados está também o de Hamza Tzortzis, um apologista muçulmano e professor de educação islâmica.
Em consequência do vazamento de dados do Ashley Madison, intensificou-se nos Estados Unidos o debate sobre a fragilidade da privacidade na internet dos cidadãos.
O ex-congressista Barney Frank, por exemplo, comentou na TV que o direito à privacidade tem de ser respeitado. “Mas não existe o direito à hipocrisia.”
Com informação da Christianity Today e de outras fontes.
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