PAIS "ZELOSOS" - Casal deixou a filha para trás e só se apercebeu 150 km depois

PÚBLICO 

Família de férias em França partiu em viagem sem perceber que a criança tinha ficado numa área de serviço.O casal tinha percorrido 150 quilómetros quando ouviu o alerta de que tinha sido encontrada uma criança 

STEFANO RELLANDINI/REUTERS

Um alerta na rádio neste domingo dava conta de que uma criança de três anos tinha sido encontrada numa área de serviço na A7, conhecida como auto-estrada do Sol, no Sul de França. Um casal ouve a informação, olha para o banco de trás e percebe que a menina encontrada é a sua filha que foi deixada para trás numa paragem antes de chegar à Riviera francesa, onde a família vai passar férias.

Não se sabe se a paragem na estação de serviço, perto de Loriol, foi atribulada. Apenas se sabe que um casal francês, com os seus três filhos, parou na área de descanso, depois de almoço, a caminho da Riviera e que depois retomou a viagem mas apenas com quatro elementos da família a bordo do carro.

A família percorreu ainda 150 km até ouvir um alerta para o caso de uma criança pequena encontrada numa estação de serviço. Ali, uma menina foi abordada por um casal que confirmou que estava sozinha. A criança apenas conseguiu dizer que tinha “um irmão e uma irmã” e que ia “para a praia” quando viu “o carro do pai ir embora”. A polícia foi alertada pelas 14h15.

Cerca de 45 minutos depois de a criança ter sido encontrada, o casal ouviu o alerta no rádio do carro e voltou para trás. Antes ligou para a polícia a indicar que eram os pais da criança e que estavam a caminho.

“A família tinha passado Aix-en-Provence [a 150 km de distância] e seguia em direcção a Saint-Raphaël e nenhum deles deu conta de que ela não estava ali”, afirmou um dos elementos da polícia francesa, citado pela AFP.

Os pais da menina foram interrogados ainda no domingo na estação de serviço, onde a criança ficou aos cuidados da polícia. “Vamos ouvi-los para ver o que têm a dizer e falar com o procurador de Valence para ver que rumo vai seguir o caso”, explicou a mesma fonte.

Fonte: http://www.publico.pt/