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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Cientistas descobrem causa de misteriosas mortes em massa de aves nos Estados Unidos


Aves em um lago


CC0 / Pixabay

Epidemias misteriosas de botulismo, que nas últimas décadas têm matado milhares de aves no norte dos EUA, são causadas pelo florescimento de algas nos Grandes Lagos, afirma um artigo publicado na revista Journal of Applied Ecology.
Soldado norte-coreano próximo à fronteira com a Coreia do Sul.
© REUTERS/ Kim Hong-Ji
 
Desde os anos 1960, os habitantes do norte dos EUA e do sul do Canadá começaram a notar que as aves aquáticas morriam regularmente de botulismo ou outras infeções, supostamente causadas por bactérias. Por muito tempo, a razão destas epidemias permaneceu um mistério para os cientistas.

A cientista Karine Prince, da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) e seus colegas conseguiram resolver este enigma recorrendo à ajuda dos moradores locais, que concordaram em patrulhar as margens dos lagos e prestar informações aos cientistas. Após observar durante os últimos sete anos as aves dos Grandes Lagos da América do Norte, os especialistas entenderam finalmente a causa das epidemias.

"Nossas observações mostram que a subida da temperatura dos lagos leva à multiplicação ativa de algas o que, por sua vez, causa a morte em massa das aves", afirmou Prince.
Parátipo da ave Lepidothrix vilasboasi
CC BY-SA 3.0 / Dysmorodrepanis / Macho da espécie de ave Lepidothrix vilasboasi (foto cortada)
 
É que água quente faz com que as algas crescem mais, resultando na redução radical do oxigênio em certas zonas dos lagos.

Isso cria as condições perfeitas para a multiplicação das bactérias ligadas ao surgimento do botulismo.

Tal teoria, segundo os cientistas, explica por que as epidemias de botulismo ocorrem mais frequentemente do que antes — hoje em dia as temperaturas dos lagos são muito mais elevadas do que no passado devido ao aquecimento global e a crescentes ondas anômalas de calor.

Os cientistas pretendem continuar observando a doença das aves para avaliar o seu perigo tanto para as aves como para os habitantes da região.
 
Fonte: SPUTNIK

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