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terça-feira, 25 de junho de 2013

Novas manifestações estão marcadas para esta terça-feira em Florianópolis



Com duas diferentes, uma do MPL e outra anônima, é difícil prever tamanho dos protestos



Maurício Frighetto

FLORIANÓPOLIS


DéboraKlempous/ND
Manifestantes levantam causas diferentes


Florianópolis vai parar de novo nesta semana? As pontes serão fechadas? O que os manifestantes reivindicarão? Queda da tarifa do transporte coletivo ou o combate à corrupção e à Copa? As dúvidas só começam a ser respondidas hoje, com duas novas manifestações diferentes marcadas para o Centro da Capital, após uma semana intensa de protestos e os anúncios feitos pela presidente Dilma Rousseff. 

A primeira, do MPL (Movimento Passe Livre) e da Frente de Luta pelo Transporte, tem um foco claro: diminuir a tarifa, a curto prazo, e buscar, no futuro, a tarifa zero. Começa às 16h, em frente à Catedral Metropolitana. No Facebook, às 18h de ontem havia 5.787 pessoas confirmadas no evento.

O segundo, criado pelo Anonymous Brasill, é mais difuso. Luta por cinco causas, entre elas, o combate à corrupção e à Copa do Mundo. Começa às 17h45, em frente ao Ticen (Terminal Central de Florianópolis). No Facebook, tinha 8.897 confirmados ontem, às 18h, incluindo dois eventos diferentes, um chamado de reserva.

A Polícia Militar disse estar preparada para eventos de hoje e quinta-feira, como aconteceu na semana passada. “Vamos continuar o tempo que for necessário”, disse a coronel Claudete Lehmkuhl, assessora de comunicação da corporação.

Quanto ao fechamento das pontes, que ficou trancada cinco horas na última quinta-feira, ainda não há definição se os manifestantes vão tentar fechá-las novamente, e nem se PM tentará evitar. “Orientação é que as pontes não sejam fechadas por ser um ponto vital, sem outra alternativa para uma emergência, por exemplo”, disse Claudete.

De qualquer forma, quem não quiser ficar trancado no trânsito, deve observar a movimentação. 

Movimento Passe Livre quer, além de tarifa zero, sistema municipalizado



Além da tarifa zero, que costuma gerar um debate polêmico, o MPL (Movimento Passe Livre) defende outras bandeiras em relação ao transporte público. Uma delas contradiz com o que a prefeitura de Florianópolis está divulgando sobre a licitação do transporte coletivo: concessão às empresas privadas. Na visão do MPL, o sistema deveria ser municipal.

Segundo Simara Pereira, 29 anos, integrante do MPL de Florianópolis, pela Constituição Federal, o transporte é uma prerrogativa do município. Sendo municipal, portanto, estaria mais suscetível à pressão popular. Ele seria gerido por um conselho democrático, com representantes, por exemplo, de centrais sindicais, associações de bairro e organizações civis.

A presidente Dilma Rousseff falou em criar um conselho nacional dos transportes e que isso seria feito em regiões e municípios. Ainda não está claro como funcionaria e se seria semelhante ao que pede o MPL.

Nesta segunda-feira, o Notícias do Dia questionou a Secretaria de Transportes se a licitação iria contar com um instrumento semelhante. Segundo a assessoria, os assuntos referentes a isso serão tratados após o retorno do prefeito Cesar Souza Júnior de Brasília. 

Por hora, a prefeitura informou que quer reduzir a tarifa e ter um modelo mais eficiente. Será por concessão, como não quer o MPL. 

CONFIRA AS VISÕES SOBRE A LICITAÇÃO



A licitação da prefeitura

- Estará pronta em setembro e apresentada, provavelmente, em julho;

- Tarifa será mais baixa;

- Modelo mudará, com linhas circulares, ligadas por pontos;

- Será administrada por uma empresa ou consórcio;

- Equipar todos os coletivos com sistema ar-condicionado e acesso para portadores

de necessidades especiais;

- Vai limitar os lucros operacionais em 6% do valor arrecadado;

- Irá remunerar com base em índices de qualidade do serviço, não mais por quilômetro rodado, como acontece atualmente.



O que diz o MPL

- É contra o regime de concessão para empresas privadas;

- Defende a municipalização do sistema;

- Uma das premissas desse modelo é ter um Conselho democrático e representativo, para fazer a gestão do transporte coletivo. Esse conselho seria formado com vários setores da sociedade, como centrais sindicais, movimentos sociais e organizações civis;

- Defende o abaixamento sistemático do valor das tarifas, rumo à tarifa zero. 

Protestos da semana

- Ultimato à prefeitura pela redução imediata das tarifas do transporte público

Quando: terça-feira

Horário: 16h

Onde: em frente à Catedral Metropolitana

Quem convoca: MPL (Movimento Passe Livre) e Frente de Lutas pelo Transporte

O que quer: Redução imediata da tarifa de transporte coletivo; a curto e médio prazo, o estabelecimento de uma agenda de barateamento sistemático das tarifas, rumo à tarifa zero para todos os cidadãos

Trajeto: indefinido



- III Ato, as cinco causas

Quando: terça-feira

Horário: 17h45

Onde: Ticen

Quem convoca: Anonymous Brasil

O que quer: “Justiça, queremos direitos, não queremos corrupção, não queremos a PEC 37, não queremos a Copa”

Trajeto: Ticen - Mauro Ramos - Beira-mar Norte – Casa d’Agronômica - Ticen

Publicado em 25/06/13-07:39 por: Maurício Frighetto. 





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