1) Até agora o povo não acordou para a necessidade de exigir uma CPI da dívida pública (interna e externa), das empreiteiras e dos bancos. O aumento do famoso superavit primário aponta para uma carga tributária exagerada, que sacrifica o povo em benefício dos credores financeiros. A caixa (não digo preta porque acho sacanagem associar coisa ruim aos negros, como costumam fazer alguns desatentos e preconceituosos) misteriosa da tal dívida é preciso ser aberta e muito bem vasculhada. Certamente, não precisará ser mágico para retirar de lá cobras e lagartos e descobrir seus criadores, que foram/são pródigos em benesses aos setor. A dívida interna e externa tem vínculos muito estreitos com a corrupção e os valores envolvidos são estratosféricos. Claro que se mexerá num vespeiro, mas só assim este país poderá se considerar independente.
2) Esta os grandes jornais veículos de comunicação não irão gostar: é preciso protestar, com muito vigor e contundência, contra a transferência abusiva de recursos públicos para a mídia e agências de publicidade, para dar divulgação politiqueira a qualquer programinha de governo, nos três níveis da administração, direta e indireta.
3) Finalmente, é indispensável fazer-se com que as instituições financeiras paguem as condenações que sofrerem com os juros de mercado por elas cobradas. Isto iria provocar um desafogamento monumental da justiça.
3) É preciso, também, uma manifestação massiva contra a letargia tradicional da Justiça brasileira, que não raro excede o prazo para ultimação de processos em até 15 anos, tornando tristemente verdadeira a tese jocosa no sentido de que "feliz é aquele que é réu na justiça brasileira".
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