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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sempre os ianques ...


Governo venezuelano acusa oposição de planejar golpe com ajuda dos EUA
Áudio exibido nesta quarta-feira viola a Constituição, segundo porta-voz do governista PSUV


O governo da Venezuela está acusando a oposição de planejar uma nova tentativa de golpe de Estado com a ajuda dos Estados Unidos. O PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) apresentou nesta quarta-feira (26/06) evidências que revelam que o secretário-geral da opositora MDU (Mesa da Unidade Democrática), Ramón Guillermo Aveledo, se reuniu com o Departamento de Estado norte-americano, quando teria dito que “a única forma de sair disso [o governo] é provocar e acentuar uma crise”.

O porta-voz do PSUV, Jorge Rodríguez, e o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Ernesto Villegas, promoveram uma coletiva de imprensa para divulgar um áudio em que a deputada de direita María Corina Machado conversa com o historiador Germán Carrera Damas, afirmando que Aveledo havia se reunido com o governo norte-americano para planejar medidas desestabilizadoras. 

Na gravação, que teria sido realizada neste mês, Machado diz que tanto Aveledo quanto o grupo que apoia Henrique Capriles, governador do estado de Miranda, estão “sob a proteção do império” dos Estados Unidos.

É possível ouvir Machado dizer que Aveledo tem “uma abordagem diferente” da sua. Ela também criticou o encontro entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o chanceler da Venezuela, Elías Jaua. “Para mim, isso parece terrível”, comentou Machado.

A deputada da oposição também assegura que “eles têm muito medo, medo de que eu vá e me reúna com o Departamento de Estado, com os senadores ou com as pessoas que possam ter capacidade de influência e posicionar uma linha radical”.

Agência Efe
María Corina Machado afirma que secretário geral da MDU se reuniu com Departamento de Estado dos EUA

Ela também pede para Damas lhe enviar informações confidenciais por e-mail, porque “a última coisa que eu quero é que alguém me veja usando o correio, (...). Porque não quero parecer que estou conspirando contra Henrique [Capriles]”. 

Segundo o porta-voz do PSUV, os planos da direita incluiriam a desestabilização, a violência e o ódio entre irmãos como combustível para um futuro golpe de Estado. Ele afirmou que seu partido estava sendo forçado “a mostrar um testemunho que, de maneira aterradora, viola a Constituição, a Repúlica, as leis”.

Em suas palavras, as ações de María Corina Machado e Ramón Guillermo Aveledo são uma traição à pátria e eles devem ser “isolados de uma vez só e para sempre”. “Eles querem violência, despertar o ódio, saídas não dialogantes, não eleitorais”.

Ele alegou ainda que, atualmente, o Conselho Nacional Eleitoral está fazendo auditorias para colher impressões digitais, às quais os dois políticos opositores não comparecem há dois dias. Segundo ele, essas ausências são parte de um “golpe contínuo”.

Acrescentou ainda que o áudio apresentado hoje à imprensa “permite encaixar as peças do quebra-cabeças” e entender melhor o panorama de violência que se viu no país depois da derrota da oposição nas eleições presidenciais de abril.

Depois que o resultado das eleições foi favorável a Nicolás Maduro, atual presidente venezuelano, os opositores saíram às ruas, gerando uma onda de violência que terminou com 11 mortos, entre os quais duas crianças. Henrique Capriles, candidato da oposição às eleições, alega que o resultado foi fraudado e chegou a pedir impugnação total do pleito.

Fonte: OPERA MUNDI

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