Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Nestes tempos de embates...de um lado o apego, de outro a aversão...

...principalmente entre bolsonaristas e petistas, vale lembrar dos fatores que inibem nossa capacidade de ver as coisas como elas realmente são: ignorância, apego, aversão - YONGEY MINGYUR RINPOCHE - A alegria de viver (Descobrindo o segredo da felicidade) - Elsevier Editora Ltda/RJ/2007, p. 117.

O apego, de um lado, ou aversão (repugnância), de outro lado, geram intolerância e agressividade, o que tende a dificultar, cada vez mais, as relações entre oponentes.

Ainda do autor aludido: 

O apego é comparável a um vício, uma dependência compulsiva de objetos externos ou de experiências para criar uma ilusão de completude. Infelizmente, como outros vícios, o apego se intensifica com o tempo. Qualquer satisfação que possamos vivenciar quando conseguimos  algo ou alguém que desejamos não é duradoura. Qualquer coisa ou pessoa que nos faça feliz hoje, neste mês ou neste ano é obrigada a mudar. A mudança é a única constante da realidade relativa. 

No caso dos embates políticos, o apego intransigente a uma ideologia ou a uma facção (partido), acaba obnubilando a visão que temos de determinados acontecimentos ou do caráter de certos políticos.

Ainda em sede de acontecimentos políticos, a aversão   (uma resistência às mudanças inevitáveis que ocorrem como uma consequência da natureza impermanente da realidade relativa - RINPOCHE - ob. cit., p. 122) a um  ator do Executivo, do Legislativo ou do Judiciário, ou ainda, de um regime político (democracia ou ditadura, socialismo ou capitalismo) quer por experiência vivida pessoalmente, quer por força de conclusões induzidas (pela mídia, por exemplo, ou por uma decisão judicial condenatória, não necessariamente justa) sem a menor dúvida, nos impede de ver com isenção, e com mais clareza, determinados fatos.

Nenhum comentário: