Denominar um pregador, ao qual é defeso casar-se, de padre (pai) é no mínimo hilário. Agora referir-se a "mulheres padres" é por demais ridículo.
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O Vaticano não reconhece a associação como parte da Igreja Católica Apostólica Romana
por Leiliane Roberta Lopes
"Mulheres padres" querem igualdade de gênero no altar
Quatro sacerdotisas da Colômbia resolveram exigir igualdade de gênero na Igreja Católica questionando o fato de apenas os homens servirem como padres.
O protesto cruzou as fronteiras através de uma reportagem feita pela agência AFP que destaca o trabalho realizado por essas mulheres que querem os mesmos direitos dos homens no trabalho sacerdotal.
“Apenas os homens são os representantes de Cristo? Não tem pretexto. Todos fomos criados a imagem e semelhança de Deus. Todos somos iguais”, afirma Olga Lucía Álvarez.
A sacerdotisa de 73 anos lidera as missas de uma congregação que faz parte da Associação de Mulheres Presbiterianas Católicas Romanas (ARCWP, na sigla em inglês). A colombiana foi ordenada a bispa em 2010 por Bridget Mary Meehan de Sarasota, Estados Unidos.
A denominação tem cerca de 210 sacerdotisas em dez países europeus e também nos Estados Unidos, as quatro colombianas são as primeiras sacerdotisas da América Latina.
A mais recente bispa da ARCWP é Marina Sánchez que foi ordenada em janeiro deste ano. Além das duas a Colômbia conta com a bispa Judith Bautista, ordenada em novembro do ano passado e Aída Soto que recebeu o cargo em 2011.
“Creio que o espírito está relacionado a uma renovação e não apenas com o sacerdócio feminino, mas com a inclusão”, disse Sánchez sobre as mulheres que lideram comunidades religiosas.
Mas enquanto comemoram seus trabalhos, elas enfrentam a rejeição da Igreja Católica, pois o Vaticano não aceita a participação feminina e nem reconhece a ARCWP como parte integrante da Igreja Católica Apostólica Romana.
O padre Juan Álvaro Zapata, diretor do Departamento de Ministérios Ordenados da Conferência Episcopal de Colômbia condenou essa ligação criada pelas Associação com a Santa Sé.
“Grupos assim não fazem parte da Igreja, assim se autodenominam católicos romanos”, disse.
Zapata ainda explicou que as mulheres podem sim servir a Deus sem precisar de um cargo específico para isso. “No caso das mulheres, não é que para poder servir ao Senhor tenham de chegar a sacerdotes. Há outras maneiras de colaborar para a construção do Reino dos Céus”.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/
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