A Alemanha foi escolhida para organizar a Copa do Mundo de 2006, ultrapassando o Brasil, Marrocos, Inglaterra e África do Sul, em uma luta injusta, escreve o site alemão Zeit Online.
A mídia refere dados que mostram que, pouco antes da votação, empresas e políticos alemães começaram ativamente a negociar com os países de origem de vários membros do Comitê Executivo da FIFA.
© BERND KAMMERER
Uma semana antes da votação, o ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder decidiu fornecer lançadores de granadas antitanque para a Arábia Saudita. Além disso, a Volkswagen e a Bayer AG prometeram grandes investimentos industriais na Tailândia e Coreia do Sul. O consórcio Daimler investiu centenas de milhões de euros na Hyundai quando o filho do fundador da companhia era membro do Comitê Executivo da FIFA com direito de voto.
No entanto, o Zeit Online indica que a eleição da Alemanha, do ponto de vista jurídico, teria sido legal.
Anteriormente, o FBI anunciou a sua intenção de analisar a decisão da FIFA de realizar a Copa do Mundo na Rússia em 2018 e no Catar em 2022. Mais cedo, vários responsáveis da FIFA foram detidos na Suíça, a pedido dos Estados Unidos. Eles são suspeitos de corrupção na seleção dos países — anfitriões das Copas do Mundo.
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