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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Ou prendem Lulla, ou .....- A "fala" do General que parece uma ameaça de golpe

O texto, que só faz referências ao ex-presidente Lulla, como "Chefe Máximo" da corrupção, parece desconsiderar que outros setores da política, de direita, são sabidamente corruptos. Ele também não aborda, obviamente, a corrupção nos meios militares, onde, aliás, a Lavajato não ousará mexer. 
Ou estará prestes a fazê-lo e por isso cogita-se de golpe militar? 
Duvido que isso aconteça, porque os Procuradores e Sérgio Moro, que são notórios prepostos dos EUA, não deixariam que tocassem nos calos dos milicos, seus tradicionais aliados. 
A mensagem final parece-me clara: ou a Justiça prende Lulla,  e inviabiliza a candidatura do mesmo em 2018, para que tudo continue na mão da direita e sob controle dos ianques, ou daremos o golpe militar.

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O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR:

“LEIS – DIREITO – JUSTIÇA(?)”

Gen Gilberto Pimentel
Presidente do Clube Militar
15 de maio de 2017
Quando o Juiz Sérgio Moro perguntou ao ex-presidente em julgamento se era fato que ele havia ameaçado prender os que hoje o investigam no caso de voltar a ser primeiro mandatário da República, confesso que suei frio porque, na verdade, vivemos em um país tão estranho, tão despido de valores, no qual cidadãos com um mínimo de princípios se sentem hoje tão envergonhados de ser brasileiros, que essa hipótese macabra nada tem de improvável.
Se a aplicação das LEIS não consegue completar o seu ciclo, é óbvio, jamais se chegará ao resultado final que é a concretização da JUSTIÇA, que só se efetiva, de fato, quando as devidas sanções são aplicadas aos que têm culpa, e quando se isentam dela os que são julgados inocentes. Para estes a vida continua, assegurados todos os seus direitos de cidadão.
Se isso não ocorrer, ou seja, se o ciclo não se fechar em TEMPO útil, não haverá JUSTIÇA, uma vez que bandidos poderosos, como no caso, permanecerão impunes.
A Lava-Jato tem cumprido, corretamente, seu papel, tem aplicado as leis com oportunidade, condenado e absolvido, respeitados os direitos de cada um. Entretanto, todo o seu diligente trabalho irá por terra se a ele não for garantida a continuidade que se exige. Será, assim, como uma partida de futebol que foi anulada. Uma partida que foi jogada, disputada, assistida… mas não valeu. Ninguém ganhou ou perdeu qualquer coisa. Ninguém, exceto todos nós, “cara pálida”, exceto o Brasil.
É nisso que estão apostando alto todos os bandidos de colarinho branco, incrustados nos poderes da Nação e que se reuniram na mais tenebrosa quadrilha de assaltantes do erário de que se tem notícia no mundo, incluindo seu Chefe máximo. Sabem eles que o TEMPO é seu aliado diante da inépcia do nosso judiciário. É com ele que jogam. O limite é 2018. Sabem que, se chegarem inteiros até lá, estarão a salvo, usando o próprio dinheiro do roubo, ainda em poder deles, para se reelegerem e seguirem impunes.
É hora dos senhores magistrados deixarem de lado suas vaidades e agirem. Do contrário seguiremos sendo um País pleno de leis inúteis, de falsos direitos e sem JUSTIÇA.
E aí, a pergunta que não quer calar. Qual a solução? Quem a terá?

Fonte: http://clubemilitar.com.br

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