Já está mais que na hora de algum parlamentar propor a criação de um adicional de periculosidade significativo, incidente sobre a remuneração básica - por exemplo, da ordem de 100% - para compensar os riscos enfrentados por médicos, paramédicos, pessoal de limpeza e higiene, socorristas, motoristas de ambulâncias e correlatos, atuantes na área da saúde pública. Ou de se criar um seguro (privado) de vida, que sirva de amparo às famílias que se virem, a qualquer momento, privadas dos seus provedores, por força de doenças epidêmicas ou pandêmicas, contraídas no exercício da função.
Essa gente heroica precisa sentir-se devidamente compensada pelo elevado grau de exposição a todo tipo de agente patológico.
Chega de proteger sucessores de militares que nunca enfrentaram qualquer batalha, filhos de magistrados e de parlamentares que nenhum risco efetivo precisam enfrentar no dia a dia.
Em vez de pagarmos penduricalhos como auxílio-paletó, auxílio-educação, etc... e diárias escandalosas para viajantes que nada acrescentam ao interesse coletivo, vamos remunerar condignamente o pessoal da área da saúde., que merece todo o nosso reconhecimento, ante a relevância dos serviços que prestam.
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