E podem apostar que membros do governo brasileiro, capachos de Trump, colaboraram com tal "missão pró-democracia".
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Segundo Luke Denman, sua tarefa na operação era “garantir que assumiríamos o controle de um aeroporto, onde um avião decolaria levando Maduro aos EUA”
O mercenário estadunidense Luke Denman (foto: canal VTV, Venezuela)
Um vídeo divulgado nesta quarta-feira (6) pela emissora estatal venezuelana VTV mostra o mercenário estadunidense Luke Denman, um dos integrantes do grupo que tentou invadir a Venezuela no último fim de semana, confessando que o objetivo do plano era sequestrar o presidente Nicolás Maduro e levá-lo aos Estados Unidos.
O vídeo mostra trechos do depoimento do agente. A partir do minuto 4:00, Denman afirma que sua tarefa na missão era “garantir que assumiríamos o controle de um aeroporto, onde um avião estaria nos esperando, para depois decolar levando Maduro aos Estados Unidos”.
Denman é um ex-militar norte-americano que trabalha para a empresa Silvercorp, que foi contratada para atuar junto com outros mercenários venezuelanos (entre os quais havia ex-militares bolivarianos) e colombianos (muitos deles ligados a grupos narcotraficantes), nas operações que aconteceram nas manhãs de domingo (3) e segunda-feira (4).
Ambos os grupos foram interceptados pelo exército bolivariano, que matou 8 dos invasores e prendeu outros 28, incluindo Denman, um dos dois estadunidenses que participaram da operação.
No depoimento, o mercenário também confessa que a Silvercorp prometeu pagar entre 50 e 100 mil dólares pelo trabalho.
A empresa Silvercorp é propriedade do também ex-militar estadunidense Jordan Goudreau, que confessou nesta terça que foi responsável pelas tentativas de invasão, e que teria um contrato com o líder opositor venezuelano Juan Guaidó para executar o serviço de “derrubar a ditadura de Maduro”.
O governo dos Estados Unidos, através do próprio presidente Donald Trump, e do secretário de Defesa Mike Esper, afirmou que seu país não teve nenhum envolvimento com o acontecido.
Diferente do que diz o presidente venezuelano Nicolás Maduro, que assegura ter provas da participação do governo estadunidense, e também do governo colombiano.
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