Jean Wyllys alerta para possibilidade de Bolsonaro ter falsificado exames de Covid-19
Ex-deputado relembrou o episódio em que o clã Bolsonaro adulterou um vídeo que serviu de "prova" para tentar incriminá-lo no Conselho de Ética da Câmara
Foto: Reprodução
O ex-deputado federal Jean Wyllys usou sua conta do Twitter, na madrugada desta quarta-feira (13), para fazer um alerta: Jair Bolsonaro pode ter falsificado seus exames de coronavírus.
Após ação judicial do jornal Estadão, que solicitou a revelação dos testes de Covid-19 feitos por Bolsonaro, visto que inúmeras pessoas próximas ao presidente foram infectadas, a Advovacia-Geral da União (AGU) entregou ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta, três exames realizados pelo capitão da reserva.
O jornalista Kennedy Alencar, da rádio CBN, apurou que os três exames deram resultado negativo para a doença. Para Jean Wyllys, que é desafeto da família Bolsonaro, no entanto, os exames podem ter sido falsificados.
“Só tenho a relembrar o seguinte: os Bolsonaro me levaram ao Conselho de Ética com um vídeo CRIMINOSAMENTE ADULTERADO (segundo perícia da Polícia Civil do DF). Quem adultera vídeo criminosamente adultera também resultado de exame pra COVID-19. Uma vez bandidos sempre bandidos”, tuitou o ex-parlamentar.
Só tenho a relembrar o seguinte: os Bolsonaro me levaram ao Conselho de Ética com um vídeo CRIMINOSAMENTE ADULTERADO (segundo perícia da Polícia Civil do DF). Quem adultera vídeo criminosamente adultera também resultado de exame pra COVID-19. Uma vez bandidos sempre bandidos.
Em sua postagem, Jean Wyllys se referiu ao fato de Eduardo Bolsonaro, em 2016, ter divulgado um vídeo adulterado que mostrava que o ex-parlamentar, supostamente, teria “premeditado” o ato de cuspir contra Jair Bolsonaro na sessão da Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff. O vídeo, inclusive, serviu de “prova” para tentar incriminar Wyllys no Conselho de Ética da Casa.
Meses depois, uma perícia da Polícia Civil do Distrito Federal constatou que o vídeo, de fato, havia sido adulterado e Wyllys, por sua vez, acabou sendo absolvido da ação no Conselho.
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