...pelos seus ideais.
Sejam eles de esquerda, de centro ou de direita, da forma que você achar razoável, prudente ou até mesmo arriscada, desde que você esteja convicto de que esta fazendo a coisa certa, nunca movido por simples birra, muito menos por egoísmo ou maldade.
Sempre haverá justificativa para aquele que lutar movido por boa fé, por interesse próprio mas também da coletividade, em última razão, pelo interesse da humanidade, como pelo bem dos animais.
Tenha você a idade, a condição social ou física que tiver, é sempre melhor morrer lutando, do que se entregar diante da primeira dificuldade, ou por mero comodismo.
Está muito na moda lembrar-se a luta das mulheres, principalmente das mães, mas nós homens (ou tenhamos a característica sexual que tivermos), podemos fazer igual a elas, essas corajosas criaturas que, no dia a dia, nas mais singelas situações, nos dão exemplos de grandeza, desprendimento, coragem e persistência.
Eu poderia dizer, ainda, lute como um homem idoso, principalmente levando em conta que muitos das gerações atuais "encostaram-se", acomodaram-se, não querem nada com o "batente", preferindo, abrir mão da vergonha e de um mínimo de dignidade, vivendo parasitariamente às custas da aposentadoria "do velho", ou de suas economias.
Isto porque vemos velhos voltando a trabalhar, apesar das limitações que a idade impõe, naturalmente, para manter o status quo ante, tanto quanto possível, ao mesmo tempo em que certos marmanjões e marmanjonas, apoiando-se no amor incondicional da "santa mãezinha", passam dias inteiros a dormir, ou na praia, sem o menor pudor, deliberadamente vagabundos(as), como se tivessem adquirido direito à esbórnia, e, o que é pior, querendo ostentar, mesmo que os velhos atolem-se em dívidas de empréstimos consignados.
O raciocínio dessa gente-parasita deve ser: "quem me fez e pariu, que me alimente", entendendo alimento, inclusive, como o máximo de luxo (carro, combustível, celular mais moderno, bom computador, roupa de marca).
Esse seres desprezíveis, incapazes de pelear com as dificuldades da vida, verdadeiros chopins, que vivem abocanhando as economias dos pais, contam, ainda, com a herança. Vivem pensando - e até desejando - "tomara que logo os velhos morram", pois, assim, poderão "torrar" o único imóvel da família (adquirido e conservado pelos pais com muito sacrifício, pensando neles, filhos e netos), para viajarem aos lugares mais paradisíacos do mundo, onde existem grandes ondas, gente "sarada", bronzeada e igualmente adicta de vida boa, dentre outros vícios.
E não raramente ainda se dão ao disparate de transar e arrumar uma produção independente, pois, afinal, os velhos aí estarão para sustentar o(a-as) netinho(a-s) que vier(em).
Não é para esses seres abjetos, merecedores de desprezo, que me dirijo. Eles são o rebotalho da humanidade, mesmo que as mães assim não os vejam e acreditem que, quando tiverem seus (muitos) anos, criarão juízo e pensarão em ser úteis, pelo menos a si próprios.
Nesse tipo de pessoas - alguns chamados "juninho"- não deposito a menor confiança, pois as tenho por imprestáveis, verdadeiros vermes.
Aconselho que lutem aqueles que são gente, na verdadeira acepção da palavra, tenhamos o governo que tivermos, trabalhador, sério e comprometido com o futuro da humanidade, ou destrambelhado, mentiroso, entreguista, traidor, um lixo, como se costuma resumir presentemente.
Os governos passam e a humanidade, se quiser sobreviver, terá que escolhê-los bem, ou defenestrá-los, quando se revelarem enganosos e/ou mal intencionados. Cabe-nos lutar, sem esmorecer, para produzir, não somente bens materiais, mas também e principalmente, decência.
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