Bolsonaro quis que Polícia Rodoviária falsificasse causa da morte de funcionário, falecido por coronavírus
Jair Bolsonaro sugeriu na reunião ministerial de 22 de abril que está no centro da polêmica com Moro que a cúpula da Polícia Rodoviária Federal falsificasse a causa da morte de um funcionário falecido por coronavírus. Quem assistiu a cena ficou estarrecido
10 de maio de 2020, 16:23 h Atualizado em 10 de maio de 2020, 17:03
(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
247 - Uma passagem da reunião ministerial que levou à demissão de Sergio Moro, realizada em 22 de abril passado, poderá revelar uma faceta ainda mais perversa de Jair Bolsonaro. Quem estava presente na reunião ficou estarrecido com a maneira como ele reagiu a uma nota da Polícia Rodoviária Federal em homenagem a um servidor morto pelo coronavírus. Segundo participantes do encontro, Bolsonaro teria ficado irritado com a nota e afirmado que a cúpula da Polícia Rodoviária deveria ter falsificado a causa de sua morte, destacando as comorbidades.
Quem participou da reunião ficou estarrecido com a proposta e os termos usados por Jair Bolsonaro, segundo o site Antagonista. O que aconteceu na reunião poderá ser finalmente revelado, depois que o vídeo foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira (8). Na noite deste sábado (9), o ministro Celso de Mello, liberou para que as partes do inquérito que apura suposta interferência na PF tenham acesso ao HD, que contém os registros da citada reunião ministerial, que ocorreu em 22 de abril.
O vídeo da reunião ministerial será exibido, integralmente, na terça-feira (12), na sede da PF, em Brasília. As informações são de Renata Agostini, da CNN Brasil.
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