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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Medidas eleitoreiras de Bolsonaro vão tirar R$ 178,2 bilhões dos cofres públicos para 2023

Bolsonaro torra dinheiro público para tentar conquistar votos, em meio a um cenário de amplo favoritismo de Lula


1 de agosto de 2022, 07:46 h Atualizado em 1 de agosto de 2022, 07:46
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


247 - As medidas eleitoreiras de Jair Bolsonaro (PL), que busca desesperadamente por votos em meio a um cenário de amplo favoritismo do ex-presidente Lula (PT), custarão aos cofres públicos para 2023 R$ 178,2 bilhões. Isto signifca que o próximo governo não assumirá o Brasil com o "tanque cheio", conforme explica o Estado de S. Paulo.

O rombo pode ser ainda maior: "a perda de recursos sobe para R$ 281,4 bilhões com a redução do caixa dos governadores e dos prefeitos com a desoneração permanente do ICMS dos combustíveis, energia, transporte e comunicações e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com a inclusão de um possível reajuste no salário dos servidores federais, o valor pode chegar a R$ 306,4 bilhões".

Professor da Fundação Getúlio Vargas, Renato Fragelli diz que diante de uma “avacalhação fiscal”, o próximo presidente não poderá mais anunciar ajustes fiscais graduais, como propôs o governo Michel Temer. “O mercado não confia mais nessa conversa e vai exigir medidas de ajuste já para o curto prazo. Senão, o governo vai ter de continuar pagando juros altíssimos nos títulos públicos, que refletem essa desconfiança. Ninguém mais vai querer investir aqui".

Fonte: BRasil 247

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