Além disso, 74% acreditam que o governo encabeçado por Netanyahu não tem tratado os sobreviventes do massacre comandado por Hitler de modo adequado
Às vésperas do Dia da Recordação do Holocausto (Yom Hashoah), a Fundação Beneficente das Vítimas do Holocausto em Israel publicou na segunda-feira (13/04) um relatório que aponta que ao menos um quarto dos 189 mil sobreviventes do nazismo vive abaixo da linha da pobreza no país.
Flckr/CC
No país, a maior parte dos sobreviventes (100 mil) vieram diretamente de guetos e campos de concentração nazistas
Em virtude das más condições financeiras, 65% dos sobreviventes alegam que precisam de ajuda para conseguir comprar comida e medicamentos e 27% afirmam que não têm aquecimento nos apartamentos durante o inverno por falta de dinheiro.
Além disso, quase metade (45%) dos sobreviventes se sente sozinho por receber pouca visita familiar e suporte social. Para 74% desses israelenses, o Estado não tem tratado os sobreviventes do Holocausto de maneira adequada.
O número mostra um aumento em relação ao relatório de 2014, que apontava que 55% destes não estavam satisfeitos com as políticas do governo encabeçado pelo conservador Benjamin Netanyahu.
De acordo com o jornal israelense Haaretz, ao menos US$ 300 milhões poderiam ser destinados a projetos assistencialistas para este grupo social, mas foram travados por conta de burocracias governamentais e organizações obsoletas, como a Jewish Colonial Trust.
Em Israel, vivem 100 mil sobreviventes diretos de guetos e campos de concentração nazista. Outros 90 mil são considerados de segundo nível, ou seja, sobreviveram escapando do massacre de Adolf Hitler. Apesar da expectativa de vida deste grupo esteja em 83 anos, ao menos 40 deles morre diariamente.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/
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