Do jeito que as coisas estão caminhando, o que foi deflagrado como uma simples operação lava-jato está virando um maremoto incontrolável. A chamada "delação premiada" está produzindo acusações muito fora do esperado, me parece.
Quem tiver o seu na reta, pode esperar que receberá a devida "truta".
O juiz Sérgio Moro pode até estar agindo fora dos padrões jurídicos habituais, mas que os corruptos, de modo geral, estão com as barbas de molho, lá isto estão. Deveria receber o epíteto de "Murro" (no lugar do sobrenome Moro). O que está distribuindo de porrada é uma coisa assustadora, para quem tem telhado de vidro. O magistrado é um autêntico "mano de piedra".
Pode ser que, lá na frente, por apego ao formalismo jurídico, alguns processos venham a ser anulados pelas vestais do STJ, ou do STF. Dependerá muito da influência do acusado, como sempre.
A operação, assim como a Zelotes e as denúncias que envolvem o HSBC, está mostrando, à saciedade, que não há corrupção sem corruptor e que o empresariado brasileiro, onde corre dinheiro grosso, perde completamente a ética e a responsabilidade social, enveredando pelo caminho da sacanagem.
Assim, não sobra muita gente, dita de direita, para criticar os ditos de esquerda. Nivelam-se por baixo, num conluio asqueroso, em detrimento do interesse coletivo.
E a classe média otária protesta contra a corrupção do PT, como se fosse a cúpula daquele partido quem inventou a maracutaia.
Se no mensalão do DEM e dos tucanos, atuar um juiz com sede de Justiça como a que mostra o "Sérgio Murro", a FEBRABAN e as confederações da Indústria e do Comércio terão muito trabalho para defender seus associados.
E de nada adiantará terem colocado o Joaquim Levy, Monteiro e a Kátia Abreu no Governo!!!
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Empresário Leonardo Meirelles, sócio do Labogen, empresa investigada na Operação Lava Jato, afirma que diretor do Ministério da Saúde favoreceu o EMS em negócio de R$ 134 milhões; o maior laboratório do país, com faturamento de R$ 3,4 bilhões em 2014, pertence ao empresário Carlos Sanchez, o “bilionário dos genéricos”, que produz no Brasil os genéricos do Viagra, marca que pertence à gigante Pfizer.
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