Os chineses estão dando um banho de diplomacia: 30 milhões de dólares, "adicionais".
Xi Jinping, ao contrário de Trump, mostra-se um conciliador, investindo em boas relações com outros povos. É um craque de marketing, a exemplo do Papa Francisco. A China está a comer o mingau pelas beiradas, conquistando a simpatia do mundo, contra toda a propaganda anticomunista patrocinada pelos ianques e europeus ocidentais.
Tal fato, agregado à circunstância de que a China é a maior credora dos próprios norte-americanos, estará causando uma mudança radical na liderança mundial, a curto prazo, para sorte dos cubanos e venezuelanos, dentre outros povos oprimidos pelos arrogantes ianques, que se presumem com o "destino manifesto"de dominar todos os demais povos.
Na disputa dualista (capitalismo x comunismo), a opção da China pelo capitalismo de estado - que seria dos povos, atualmente, se os estados não estivessem organizados e se ficassem apenas sujeitos à iniciativa privada, cujo desiderato é o lucro desmedido? - parece estar na direção certa. O Brasil, ao revés, optou pela privatização das nossas riquezas e, o que é pior, a preços vis.
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AF Agência France-Presse
postado em 23/04/2020 09:07
A China anunciou nesta quinta-feira (23/4) que contribuirá com 30 milhões de dólares adicionais à Organização Mundial da Saúde (OMS), alguns dias depois que os Estados Unidos decidiram suspender sua contribuição para a instituição.
"Servirá para a prevenção e controle da epidemia de Covid-19 e para apoiar o desenvolvimento dos sistemas de saúde" em países menos ricos, declarou Geng Shuang, porta-voz da diplomacia chinesa.
Os Estados Unidos suspenderam seu financiamento da OMS na semana passada, acusando-a de ser complacente demais com a China.
O presidente americano, Donald Trump, também denunciou a OMS, com sede em Genebra (Suíça), por sua gestão da pandemia ligada ao novo coronavírus.
"Apoiar a OMS em um momento crítico na luta global contra a pandemia é defender os ideais e princípios do multilateralismo e defender o status e a autoridade das Nações Unidas", disse Geng Shuang em declarações à imprensa.
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