'Luto para que Lula e Huck estejam juntos, ao menos no 2º turno', afirma Dino sobre 2022
Mariana Schreiber - @marischreiberDa BBC News Brasil em Brasília
17 fevereiro 2020
Direito de imagemFELIX LIMA/BBC NEWS BRASILImage captionGovernador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não quer que a esquerda brasileira chegue ao pleito de 2022 isolada
Escaldado com a eleição presidencial de 2018, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), não quer que a esquerda brasileira chegue ao pleito de 2022 isolada e tem trabalhado para construir uma aliança desse grupo com setores de "pensamentos liberais, mais pró-mercado".
Em janeiro, ele teve encontros, separadamente, com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e com o apresentador da Rede Globo Luciano Huck, que não é filiado a partido, mas participa de movimentos que buscam impulsionar novas lideranças políticas como Agora e RenovaBR.
O governador também mantém diálogo frequente com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM).
Em 2018, o PCdoB esteve unido com o PT na corrida presidencial, com Manuela D'Ávila concorrendo a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad. Para Dino, é preciso "extrair lições" dessa derrota, que evidenciou a dificuldade de vitória sem uma aliança mais ampla.
Seu desejo de juntar lideranças como Huck e Lula, no entanto, parece difícil de ser concretizado, já que o apresentador disse no segundo turno de 2018 que "no PT jamais votei e nunca vou votar", enquanto o petista tem adotado um discurso menos moderado que o que lhe permitiu vencer a eleição de 2002 e, recentemente, chegou a comparar a cobertura jornalística da Globo ao nazismo.
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