É o tronco, do tempo da escravidão negra, que imobiliza as pessoas que se deseja punir pelos pés.
É castigo destinado apenas a pessoas de condição humilde, claro.
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Cidade da Colômbia prende pelos pés quem quebra isolamento sem necessidade
Segundo prefeito, a medida faz parte das sanções previstas na lei do governo próprio do povo Zenu, da qual a população local é descendente
CB Correio Braziliense postado em 08/04/2020 11:50 / atualizado em 08/04/2020 11:54

A medida foi anunciada pelo prefeito Alexis Salgado, que divulgou fotos de moradores locais presos pelos pés em cepos de madeiras em uma das praças públicas da cidade. “Aumentamos a base de força no município, juntamente com a guarda indígena, o exército e a polícia estão se sancionando as pessoas que não estão cumprindo as medidas de isolamento obrigatório”, afirma.
Segundo Salgado, a medida faz parte das sanções previstas na lei do governo próprio do povo Zenu, da qual a população de Tuchín é descendente. “Hora de tomar consciência, o Covid-19 não é um jogo, cuidamos da nossa saúde pelo bem-estar de todos”, defende. Ao jornal local El Tiempo, o prefeito contou que a medida deu resultado e o tráfego de pessoas nas ruas diminuiu.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou na segunda-feira a prorrogação por duas semanas do confinamento nacional decretado para retardar o contágio do novo coronavírus, que já infectou 1.579 pessoas e matou 46 no país até a terça-feira (7/4).
O confinamento da população de 48 milhões de habitantes foi declarado inicialmente entre 24 de março e 13 de abril contra a pandemia da Covid-19. Os maiores de 70 anos permanecerão isolados até 30 de maio, acrescentou o presidente.
O isolamento prevê que os colombianos saiam às ruas apenas para se abastecer, por questões de força maior ou se trabalham com saúde, em mercados, em entidades financeiras ou em serviços públicos, entre outros.
A Colômbia também fechou as fronteiras, suspendeu as aulas presenciais e lançou um leque de medidas econômicas, totalizando 15 bilhões de dólares, para paliar a crise econômica derivada da pandemia.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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