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quarta-feira, 15 de abril de 2020

A "superpotência" de mentirinha e outras responsabilidades

Os Estados Unidos, que pareciam estar acima do bem e do mal, estava muito pouco preparados. Prova disso são as 2.000 mortes que ocorreram um dia destes. Havíamos confiado em que o progresso havia trazido tantos benefícios que já não haveria surpresas desagradáveis. Mas não! As surpresas desagradáveis estão à porta. É verdade que alguns países resistiram melhor que outros, mas não foi o caso dos países que acreditávamos estar na ponta do progresso, como os Estados Unidos.

MÁRIO VARGAS LLOSAhttps://brasil.elpais.com/internacional/2020-04-13/com-o-progresso-acreditamos-que-a-natureza-estava-dominada-diz-mario-vargas-llosa.html


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P. Você foi um dos primeiros a levantar a voz em relação à manipulação que a China fez de seu próprio caso.
R. O caso da China é muito interessante, porque tem muita gente surpresa com progressos que a colocavam agora como modelo: sacrificar as liberdades abrindo um mercado livre na economia. Agora ficou demonstrado que o progresso sem liberdade não é progresso, e o caso da China foi flagrante. Um país que se vê sacudido por uma pandemia como esta, que nasce em seu seio e diante da qual os próprios dirigentes agem de maneira autoritária, tentando esconder o que seus melhores médicos denunciaram que iria acontecer. Foi o típico reflexo de um sistema autoritário: negá-lo, obrigar esses médicos a se desmentirem. Muitas vidas poderiam ter sido salvas se um Governo como o chinês tivesse informado imediatamente.
P. Trump, Bolsonaro e Johnson resistiram a entender que isso também acontecia com eles...
R. Isso custou muitas vidas! Agiram de forma irresponsável, pensando que poderiam driblar a ameaça. Acredito que os eleitores dos países democráticos e livres os examinarão, sem dúvida pagarão por isso. Seguiram aquele reflexo autoritário de não dar importância quando se tratava de um perigo tão sério.

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