CARLOS TESCHAUER - História do Rio Grande do Sul dos dois primeiros séculos - Edit. UNISINOS - S. Leopoldo-RS/2002, vol. 1, p. 105:
Um dos tuxauas conjurados havia levado o cavalo do padre Roque, mas, de abatido, o animal não pastava. Disseram por mofa os índios que o vieram ver: “Dá-se isso porque chora a morte do amo Roque…”
Ouvindo este nome, o animal começou a relinchar tristemente e, toda vez que era repetido o nome do amo, dava este e outros sinais de pesar, sendo como se derramasse lágrimas copiosas.
Tentaram em vão montá-lo, pois cuspia a todo cavalheiro da sela: o que se deu até que um dos índios se lembrou de enfiar a batina do padre Roque. E, excitando a admiração de todos, obedeceu o animal, mas só enquanto o selvagem trouxesse aquela veste, visto que, mal largava a batina, não encontrava meio de domá-lo.
Um comentário:
No dia em que a humanidade finalmente aprender a respeitar os animais e bem assim toda a flora terrestre, creio que chegará ao ápice da evolução. Antes disso, resta-nos fazer nossa parte enquanto por aqui estivermos.
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