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terça-feira, 16 de março de 2021

MORDAÇA - Felipe Neto reitera acusação de genocídio contra Bolsonaro e diz que não vai se intimidar

Que morra quem quer que tenha deixado escapar um dito, que tenha alimentado um pensamento contra mim, contra mim, o filho de Valeriano, o pai e irmão de tantos príncipes (...) Despedaçai, matai, decepai. Eu vos escrevo de minha própria mão e quero vos inspirar meus próprios sentimentos.

Só faltava acharem um escrito de Bolsonaro,  em termos semelhantes aos transcritos, citados pelo famoso historiador EDWARD GIBBON, ao relatar Declínio e queda do Império Romano. Como pretenso reizinho, Bolsonaro já se comporta, até ao referir-se ao "meu exército", do qual ele foi, por sinal expulso. 

Mas culpa não lhe cabe exclusivamente. Embora incapaz de dar conta dos laboriosos deveres do governo, o tal do terrivelmente evangélico, que ele guindou ao cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça (advogado e pastor presbiteriano), o qual se toma por procurador do coisa ruim, querendo pajeá-lo, para ganhar um cargo de ministro do STF,  alimenta esses sonhos monárquicos do delirante mandatário e  aciona a máquina pública para ameaçar e perseguir, judicialmente inclusive, quem ouse criticar esse sujeitinho mequetrefe, predador ambiental, miliciano, corrupto, adepto de "rachadinhas" (nas quais iniciou os próprios filhos), o mais novo dos quais ainda é beneficiado com manobras escusas que resultam do descarado lobby praticado em favor de certos empresários, não menos bandidos.

É a famigerada mordaça, contra as quais os jornalistas da mídia corporativa -  nos tempos de governos outros -, sempre espernearam e que agora parecem achar normal, portando-se com um servilismo abjeto.

E cabe a pergunta: afinal, Bolsonaro se porta, ou não, como genocida?

A resposta, obviamente, é um sonoro SIM. Ele - que é racista, misógino, homofóbico, adepto de tortura e partidário da supressão de direitos dos trabalhadores e dos aposentados, exceto dos militares, obviamente - portanto, um tiranete - agregou a tantas "virtudes" a de relapso e debochado genocida, prescrevendo e propagandeando, sem o menor respaldo científico, remédios contra a Covid-19, além de restringir verbas, procrastinar medidas improteláveis, estimular a aproximação de pessoas, em vez de aconselhá-las ao isolamento, facilitando a morte de mais de 250 mil pessoas, dentre as quais muitos que, por ingenuidade ou afinidade com ele (pois não escondeu seus defeitos durante a campanha), ou por mero "antipetismo e anticomunismo", que sequer sabem o que é,  acabaram também indo para o outro plano.

E, o pior de tudo, é que suas ações e omissões são justificadas com pronunciamentos debochados, com infinitas mesuras, que expõem os brasileiros ao ridículo, na esfera internacional. Fez o país perder, completamente, a credibilidade, voltando a ser devedor, mesmo com todas as medidas entreguistas (e, portanto, de induvidosa traição), notadamente do petróleo.
Não bastasse o desastre da sua (des)administração, Bolsonaro ainda fica provocando e ameaçando países vizinhos, como evidente mandatário dos interesses de grupos multinacionais, que governos de centro-esquerda acabam contrariando, a exemplo do que acontece com a Venezuela, Argentina e Bolívia.

Mentiroso contumaz, teve de engolir a acusação de desvios no BNDES, pois, após contratar auditoria externa, gastando, desnecessariamente nada menos que 48 milhões de reais, constatou-se que os procedimentos daquela instituição de fomento nada apresentavam de lícito ou irregular. 

Consequentemente, além de mentiroso, incompetente e corrupto é um irresponsável perdulário. A última gastança injustificável  autorizada pelo pernicioso presidente, consistiu em mandar uma comitiva de imprestáveis a Israel, para "avaliar" um spray que sequer foi validado como remédio efetivo contra Covid-19. 

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Youtuber foi procurado pela polícia após denúncia apresentada pelo vereador Carlos Bolsonaro e acusado de crime contra a segurança nacional

16 de março de 2021, 06:57 h Atualizado em 16 de março de 2021, 07:09
Felipe Neto (Foto: Reprodução YouTube)
 

247 – O youtuber Felipe Neto, que passou a ser investigado por crime contra a segurança nacional, após chamar Jair Bolsonaro de genocida e receber denúncia apresentada pelo vereador Carlos Bolsonaro, um dos chefes do chamado "gabinete do ódio", postou um pronunciamento nas redes sociais, em que reitera a acusação e diz que não se calará.

Fonte: https://www.brasil247.com/midia/felipe-neto-reitera-acusacao-de-genocidio-contra-bolsonaro-e-diz-que-nao-vai-se-intimidar

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