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quarta-feira, 17 de março de 2021

Ensinamentos judaicos sobre doenças epidêmicas

 JAYME LANDMANN - Judaísmo e Medicina - Imago Editora/RJ/1993, p. 53, enfatizou: O Talmud adverte o povo para evitar aglomerações e ruelas estreitas, em caso de epidemias (Baba Kama).

O que os cientistas da atualidade pregam - como é o caso da medida sanitária conhecida como isolamento social -, portanto, é fruto de experiências seculares e não de meros caprichos ou conveniências da ideologia comunista, como gente que só pensa no próprio interesse (comerciantes inescrupulosos) apregoa e indivíduos de alcance mental limitado acreditam.

O mesmo médico brasileiro acima mencionado (obra citada, pág. 75) referindo Maimônides:

Vale ainda ressaltar que o grande rabino e médico da Idade Média foi o precursor da ecologia. 

No seu trabalho sobre a asma, ele disse: “O ar da cidade é estagnante, espesso e prejudicial à saúde, como resultado do acúmulo de detritos, das ruas estreitas, da fumaça e das aglomerações. Devemos procurar locais mais adequados, arejados, luminosos e compatíveis com a vida”.

Vale lembrar que a presença judaica no Brasil remonta, pelo menos a 1503, quando uma curiosa armada de seis navios, cheia de marranos, escapou da Inquisição para o Novo Mundo, comandada por Fernando de Noronha. 

De um mapa de 1525, constou referência à baía de Guanabara como rio Guanabara, sob seu nome judeu: "rio dos judeus",  e que se atribui a João Ramalho, que aparentava, por seu comportamento, ser de origem hebreia, foi um dos fundadores de São Paulo e Santos, já lá pelos idos de 1531.

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