O promotor de Justiça Edisson de Mello Menezes, de Pinhalzinho, Santa Catarina, forçou municípios da região a fazerem tratamento precoce contra a Covid-19. Ele assinou um TAC (termo de ajustamento de conduta) com sete municípios.
Segundo o promotor, a iniciativa da promotoria adotada nos municípios da Comarca de Pinhalzinho e Modelo tinha como objetivo desde o início de garantir tratamento precoce ao cidadão que dependa exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde).
O promotor de Justiça disse que segue o protocolo do Ministério da Saúde e os “resultados positivos” já estão aparecendo.
No entanto, as autoridades sanitárias do Brasil e do mundo dizem que o tratamento precoce da Covid é balela, fake news, e os medicamentos prescritos são ineficazes no combate à doença.
No TAC, a promotoria de Justiça cita o uso de drogas farmacêuticas “off label” [da cloroquina e da hidroxicloroquina, por exemplo] que não seguem as indicações homologadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Recomendação nº 42, a suspensão imediata do uso de cloroquina em casos leves de Covid-19.
Atualmente, a taxa de ocupação de leitos de UTI destinados a pacientes com Covid-19 adulto é de 98,63% em Santa Catarina. São 224 pessoas à espera de tratamento especializado no estado.
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