O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, teria orientado duas assessoras a operar no mercado de opções assim que soube que seria demitido
29 de março de 2021, 14:37 h Atualizado em 29 de março de 2021, 15:00
11Roberto Castello Branco (Foto: Agência Brasil)
247 - Uma informação bombástica acaba de circular entre os petroleiros. O atual presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, teria operado com opções de ações da estatal, assim que soube que seria demitido. Ele teria solicitado que suas assessoras Ana Paula Carta Antunes e Ângela Maria Freitas Correia, através de contas de familiares destas, realizassem operações financeiras na corretora Modal no tipo PUT (venda de opções) no papel PETRD249.
A operação em cada CPF foi na casa de de R$ 350 a R$ 400 mil, totalizando um lucro (ainda não realizado) de mais de R$ 11 milhões na cotação atual. O referido presidente teria aproveitado a sua demissão e utilizado o fato em proveito próprio, usando assessoras como laranjas. Jair Bolsonaro decidiu demitir Castello Branco no dia 18 de fevereiro. A partir do dia 19 o valor da opção subiu de US$ 0,80 para cerca de US$ 4,50.
Detalhe importante: a assessora Ângela Maria foi levada para a Petrobrás pelo próprio Castello Branco, desde que assumiu. Após um ano, a sua sobrinha, Ana Paula Carta, foi contratada como assessora do presidente, sem concurso público. Denúncias já foram feitas na Ouvidoria da Petrobras, na Comissão de Valores Mobiliários, no Tribunal de Contas da União e no Ministério Público.
Fonte: https://www.brasil247.com/economia/bomba-petroleiros-descobrem-que-castello-branco-pode-ter-operado-com-acao-da-petrobras-e-lucrado-r-11-milhoes-com-sua-demissao
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