A mistura era usada como remédio para afastar a peste, conforme o conto de GUIMARÃES ROSA, intitulado O burrinho pedrês, da obra Sagarana:
— Pois foi na Laje do Tabuleiro, onde tem os cochos... A gente dando sal com quina, por causa que, por perto, lá, estava começando a aparecer peste.
O gado fêmea todo reunido: as novilhas solteiras, as vacas amojando, as outras com as crias taludas, ou bezerrada miúda, de dias só.
Seu Neco Borges tinha vindo com a família, para apreciar.
Seu Vadico gostava demais do Calundú, e o zebu também gostava dele, deixava o menino coçar o pelo e bater palmada no focinho...
Doideira, eu sempre achei. Zebu é bicho mau, que a gente nunca sabe o que é que eles vão cismar de fazer...
Das duas uma: ou Bolsonaro leu o escritor nordestino, o que acho muito difícil, ou alguém leu e lhe deu a dica de como tratar os brasileiros. Mas nunca vi falar em sal, só na cloroquina. Vai ver, é pela falta do sal que o remédio não está funcionando. Ou será que a cloroquina já contém o sal?
Com a palavra os bioquímicos, farmacêuticos, médicos e afins.
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