Numa das suas famosas obras (Memorial de Aires), o famoso escritor brasileiro assim escreveu:
19 de abril
Lá se foi o barão com a alforria dos escravos na mala. Talvez tenha ouvido alguma cousa da resolução do governo; dizem que, abertas as câmaras, aparecerá um projeto de lei.
Venha, que é tempo.
Ainda me lembra do que lia lá fora, a nosso respeito, por ocasião da famosa proclamação de Lincoln: “Eu, Abraão Lincoln, Presidente dos Estados Unidos da América...”
Mais de um jornal fez alusão nominal ao Brasil, dizendo que restava agora que um povo cristão e último imitasse aquele e acabasse também com os seus escravos.
Espero que hoje nos louvem.
Ainda que tardiamente, é a liberdade, como queriam a sua os conjurados de Tiradentes.
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