Já citei neste blog, diversas vezes, a obra de YUVAL NOAH HARARI, intitulada Sapiens (Uma breve história da humanidade), publicada pela L&PM Editores.
Pois, compre o livro (garanto que vale o pequeno investimento, em termos de aquisição de conhecimento) e vá direto à página 458, onde está um capítulo intitulado A vida na esteira.
Pode ser até que sua resistência, motivada pelo vício de consumir carne animal, o faça persistir em tal dependência, como um adicto de uma droga qualquer. Mas que você, se tiver sensibilidade, irá balançar, lá isto eu também garanto.
Mais convincente do que as informações ali contidas, só li na obra de PEDRO WAYNE (escritor gaúcho), cujo nome é Xarqueada.
Aquela é uma porrada na moleira, capaz de abalar conceitos e gostos alimentares, de maneira definitiva.
Vá lá, já que está em isolamento. Leia, reflita e decida-se por mudar seus hábitos alimentares, a bem das criaturas sencientes que são os animais domesticados.
Não fique achando que só o seu cachorro, o seu gato, ou o seu passarinho, são dignos de cuidados e pena. Vislumbre os sentimentos dos bois, porcos, cavalos, ovelhas, coelhos e tantos outros animais que consumimos e abra seus horizontes para outro modo de vida.
Em última instância, faça-o pensando que, ao consumir carne de animais, sempre existe o risco de contrair doenças infecciosas, muitas delas fatais.
Lembre que os chineses comiam cachorros até bem pouco tempo. E também pangolins (um tipo semelhante aos nossos tatus).
Pois então: acusam tais animais de serem hospedeiros do corona e do covid-19, que está a apavorar a humanidade. Recentemente, motivados pelo medo, ou querendo afastar a antipatia dos outros povos, os chineses proclamaram que o consumo de carne de cães está proibido. Já é alguma coisa. Mas continuarão, em busca de proteína e a consumir, os porcos, bois e frangos que são criados pela agro-indústria catarinense e de muitos outras unidades da federação.
E a febre amarela? Sabe-se que é uma doença transmitida pelos macacos. Pois, no Brasil, ainda há muita gente que aprecia carne de macaco. Você certamente já superou este estágio e sente repugnância só de pensar em tal hipótese.
Aqui onde moro (nas proximidades da Estação Ecológica de Carijós), não é incomum pessoas que caçam jacarés do papo amarelo, ao mesmo tempo em que matam tatus, pacas, cotias, gambás, lagartos, quatis, aves (como aracuãs e pombas), dentre outros animais, mesmo sem estarem premidos pela fome, mas tão somente para "deliciar-se" com a carne dos mesmos, sem levar em conta que estão ameaçados de extinção.
Ainda bem que muitos outros (estou entre estes últimos) cuidam de proteger os bichos, dando-lhes comidas naturais, como bananas e propiciando-lhes água limpa, com o que ganham coragem e se aproximam, propiciando o prazer de observá-los, enquanto conservam-se ao ar livre e não confinados em gaiolas, viveiros ou acorrentados.
Confesso que venho pensando em deixar de comer carne de animais, mas ainda não consegui. Quem sabe você é mais forte e decidido e me passa a perna nessa corrida humanitária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário