Publicado em 3 fevereiro, 2021 7:06 am
Do UOL:
Paludo, um sujeito perigosíssimo
A Lava Jato deflagrou em 4 de março de 2016 ações autorizadas pelo ex-juiz federal Sergio Moro que tiveram como alvo o ex-presidente Lula —na ocasião, ele foi levado para depor coercitivamente à Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, enquanto seu apartamento em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e um sítio em Atibaia (SP) foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Ao longo desse dia e no seguinte, procuradores da República integrantes da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba acompanhavam os desdobramentos da operação e trocavam impressões por meio de mensagens em um chat do aplicativo Telegram.
(…) Na noite de 4 de março de 2016, o procurador Januário Paludo compartilhou com os colegas da Lava Jato de Curitiba as impressões do que encontrou em Atibaia.
“O que mais tinha no sítio era boné do MST… Eu pensei em botar um nos patinhos e sair pedalando…”, escreveu, em tom de piada. A grafia das mensagens foi mantida tal como se encontra nos autos do STF.
(…) “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente. Local para pouso de helicóptero confirmado à esquerda da entrada em campo de futebol, para helicóptero pequeno”, disse Januário Paludo, procurador em chat da Lava Jato no Telegram.
(…)
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/em-conversa-vazada-paludo-disse-que-sitio-em-atibaia-e-de-lula-por-ter-aguardente-e-vinhos/
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