"Todo escritor acredita na valia do que escreve. Si móstra é por vaidade. Si não mostra é por vaidade também".
(...)
"O ridículo é muitas vezes subjetivo. Independe do maior ou menor alvo de quem o sofre. Criamo-lo para vestir com ele quem fere nosso orgulho, ignorância, esterilidade".
(...)
"Nossos sentidos são frágeis. A percepção das coisas exteriores é fraca, prejudicada por mil véus, provenientes das nossas taras físicas e morais: doenças, preconceitos, indisposições, antipatias, ignorâncias, hereditariedade,. circunstâncias de tempo, de lugar. etc ..."
"Toda canção de liberdade vem do cárcere". (*)
MÁRIO DE ANDRADE - Pauliceia desvairada.
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(*) Talvez por isso, Lula tenha afirmado, recentemente, que o Brasil precisa passar por Bolsonaro (defensor da tortura, relapso com a saúde pública, mentiroso contumaz, manipulador da PF para proteger seus filhos, destruidor do meio ambiente, incapaz de administrar em favor das classes desfavorecidas, etc..., etc... ) para valorizar o PT.
Mas, o que as urnas revelaram, nestas últimas eleições, é que o brasileiro, em sua maioria, ainda é um nostálgico irresponsável, que valoriza o centro, as oligarquias, as velhas políticas, não tendo coragem e ânimo para experimentar doutrinas sociais que prometem mais igualdade, melhor distribuição de renda, mais escolas, mais saúde, mais segurança (sem os excessos de certas PMs), menos corrupção, menor dependência e submissão externa.
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