Por meio de mensagens em grupos de WhatsApp, funcionários públicos da Prefeitura Municipal do Recife são pressionados por seus chefes a fazer campanha para o candidato do PSB, João Campos, que está em empate técnico com sua adversária Marília Arraes (PT)
26 de novembro de 2020, 05:43 h Atualizado em 26 de novembro de 2020, 05:43
João Campos (Foto: Luis Macedo - Agência Câmara)
247 - Desde o primeiro turno das eleições municipais, servidores com cargos comissionados na Prefeitura do Recife estão sendo mobilizados para cumprir tarefas na campanha de João Campos (PSB). Filho do ex-governador Eduardo Campos, o candidato é apoiado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB).
Os funcionários públicos são convocados para participar de bandeiraços, distribuição de panfletos em semáforos e comunidades e o uso de camisetas amarelas —cor da coligação do PSB.
As pressões são feitas em grupos organizados pelo WhatsApp e divididos de maneira sistêmica por secretarias e órgãos públicos municipais, informa a Folha de S.Paulo.
Em algumas das mensagens postadas, o servidor precisa indicar qual a agenda em que ele estará presente.
Os grupos são compostos por no máximo dez pessoas e têm uma espécie de capitão, geralmente o que tem maior poder hierárquico dentro do órgão municipal, que orienta os comandados.
Parte deles relata que, apesar de serem chamados de "voluntários", são pressionados e constrangidos pelos chefes a cumprir a missão determinada.
Fonte: https://www.brasil247.com/regionais/nordeste/servidores-da-prefeitura-do-recife-sao-pressionados-a-fazer-campanha-para-joao-campos
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