Quem quiser entender a revolta da direita com o PT e com o PSOL, basta atentar para as políticas publicas de combate à fome, implementadas pelos governos de esquerda (ou centro-esquerda).
É sabido que a fome, a miséria, fragilizam qualquer indivíduo e facilitam a sua submissão.
A desnutrição elimina a capacidade de resistência e produz impossibilidade de negociar salários e melhores condições de trabalho, por exemplo, engendrando vulnerabilidades que amedrontam as famílias e forçam os explorados a manterem-se subaltermos, até as raias da escravização.
Os fascistas, não podendo levar o verdadeiro massacre dos obreiros até ao quase genocídio, nem a servidão até o embrutecimento, perdem a cabeça e partem para a agressão.
O pior que pode acontecer para as classes dominadoras é o esclarecimento dos trabalhadores, pela educação e a demonstração de que podem resistir eficazmente à exploração capitalista, se tiverem, pelo menos, o que comer, onde morar e assistência à saúde.
Associando-se o combate à fome, com políticas habitacionais e serviços públicos de saúde razoáveis, o povo adquire capacidade de resistir aos assédios dos capitalistas inescrupulosos e deixa de vender sua mão de obra a preços vis.
A visão desses programas da esquerda, pela direita opressora, é que gera, portanto, o ódio visceral pelo petismo, pessolismo, dentre outros movimentos de centro-esquerda e esquerda.
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