“Olavo de Carvalho tem de ser caçado pela Interpol e preso por terrorismo contra o Estado Brasileiro. Quem prega a volta do AI-5 está infringindo a lei, comete crime", tuitou a jornalista
Foto: Reprodução/Twitter
Por Redação
A jornalista Hildegard Angel publicou uma sequência de tuites para criticar veementemente o movimento, nas redes sociais, de apoiadores de Jair Bolsonaro, como Olavo de Carvalho e Allan dos Santos, defendendo a volta da ditadura e a instalação de um no novo Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Hildegard ainda desafiou: “Vamos fazer um plebiscito. Os que votarem ‘Não’ à volta do AI-5 não terão suas vidas regidas por ele. Os que votarem ‘Sim’ ficarão submetidos ao Ato Institucional nº 5, pra verem o que é bom pra tosse. Pedir a volta do Brasil dos horrores só pode ser coisa de psicopata”, tuitou.
“Olavo de Carvalho tem de ser caçado pela Interpol e preso por terrorismo contra o Estado Brasileiro. Quem prega a volta do AI-5 está infringindo a lei, comete crime. Não é permitido a qualquer cidadão brasileiro pregar a favor do Estado de Exceção, contra a Constituição”, defendeu.
Outros tuites de Hildegard: “No período do AI-5 pessoas eram sequestradas, torturadas, mortas e seus corpos viravam cinzas nos fornos das usinas de açúcar em Campos”.
“No período do AI-5 pessoas eram sequestradas, torturadas, mortas e seus corpos eram atirados no mar por helicópteros que decolavam da Base Aérea do Galeão”.
“No período do AI-5 pessoas desapareciam, sem quê, nem porquê, e há famílias que até hoje as procuram em desespero”.
“No período do AI-5 qualquer grupo de três ou mais pessoas na rua era criminalizado, ia todo mundo preso”.
“No período do AI-5, as casas eram invadidas sem mandado, sem razão, documentos eram revirados e se alguém possuísse algum livro ou disco considerado suspeito era preso, pra família não ver nunca mais”.
“No período do AI-5 não era só o Bolsonaro que fazia ameaça e metia o dedo na cara de jornalistas, estudantes, professores, artistas, era qualquer guarda da esquina”.
Luta longa
Hildegard travou uma longa e penosa batalha para obter o reconhecimento oficial de que seu irmão, Stuart Angel, e sua mãe, a estilista Zuzu Angel, foram assassinados pela ditadura militar, na década de 1970.
Quase 50 anos depois da morte dos dois, a jornalista consegiu, em setembro de 2019, o reconhecimento do país de que seus familiares tiveram “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro”.
Foto: Reprodução/Twitter
Por Redação
A jornalista Hildegard Angel publicou uma sequência de tuites para criticar veementemente o movimento, nas redes sociais, de apoiadores de Jair Bolsonaro, como Olavo de Carvalho e Allan dos Santos, defendendo a volta da ditadura e a instalação de um no novo Ato Institucional nº 5 (AI-5).
Hildegard ainda desafiou: “Vamos fazer um plebiscito. Os que votarem ‘Não’ à volta do AI-5 não terão suas vidas regidas por ele. Os que votarem ‘Sim’ ficarão submetidos ao Ato Institucional nº 5, pra verem o que é bom pra tosse. Pedir a volta do Brasil dos horrores só pode ser coisa de psicopata”, tuitou.
“Olavo de Carvalho tem de ser caçado pela Interpol e preso por terrorismo contra o Estado Brasileiro. Quem prega a volta do AI-5 está infringindo a lei, comete crime. Não é permitido a qualquer cidadão brasileiro pregar a favor do Estado de Exceção, contra a Constituição”, defendeu.
Outros tuites de Hildegard: “No período do AI-5 pessoas eram sequestradas, torturadas, mortas e seus corpos viravam cinzas nos fornos das usinas de açúcar em Campos”.
“No período do AI-5 pessoas eram sequestradas, torturadas, mortas e seus corpos eram atirados no mar por helicópteros que decolavam da Base Aérea do Galeão”.
“No período do AI-5 pessoas desapareciam, sem quê, nem porquê, e há famílias que até hoje as procuram em desespero”.
“No período do AI-5 qualquer grupo de três ou mais pessoas na rua era criminalizado, ia todo mundo preso”.
“No período do AI-5, as casas eram invadidas sem mandado, sem razão, documentos eram revirados e se alguém possuísse algum livro ou disco considerado suspeito era preso, pra família não ver nunca mais”.
“No período do AI-5 não era só o Bolsonaro que fazia ameaça e metia o dedo na cara de jornalistas, estudantes, professores, artistas, era qualquer guarda da esquina”.
Luta longa
Hildegard travou uma longa e penosa batalha para obter o reconhecimento oficial de que seu irmão, Stuart Angel, e sua mãe, a estilista Zuzu Angel, foram assassinados pela ditadura militar, na década de 1970.
Quase 50 anos depois da morte dos dois, a jornalista consegiu, em setembro de 2019, o reconhecimento do país de que seus familiares tiveram “morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro”.
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