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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Você acha que faz falta na educação dos filhos a tradição de "pedir a bença" para os pais?

Ontem, na reunião da AMORA, um amigo, membro de uma família tradicional de Ratones,  comentava, em tom lamentoso, sobre o costume desaparecido.

Lembrei-me de que  Licurgo Costa - na sua preciosa obra "O Continente das Lagens"/Vol. 4, p. 1608 -  reproduziu um artigo publicado no jornal "O Planalto", datado de 20 de fevereiro de 1925, no qual se comentava o hábito em destaque, além daquele de "não fumar diante dos progenitores". 

Pois bem: faz quase um século que tais práticas já estavam desaparecendo, mas ainda há quem as valorize como "respeitosas". 

Só faltou o meu amigo dizer que junto com o "pedir a bênção", deveríamos voltar aos tempos da monarquia e "dar louvado" aos mais velhos, pois muitos de Ratones, a exemplo dele, continuam a acreditar em benzedura, com muita convicção.


Menos, né minha gente!!! 

Existem boas práticas antigas, mas valorizar benzeduras, farra de boi e outras práticas como as acima abordadas,  são sinais inequívocos de um atraso lamentável. Ranço puro. 


Alguém já disse que "o homem olha para qualquer coisa e a vê através do filtro de sua herança cultural, o que conduz a uma anamorfose do real".  

 

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