25.11.2019 às 17h15
As irmãs Mirabal, num monumento que as homenageia, na sua terra natal
RICARDO HERNANDEZ
As irmãs Mirabal, num monumento que as homenageia, na sua terra natal
RICARDO HERNANDEZ
"Se me matam, levantarei os braços do túmulo e serei mais forte".
Foi assim que a ativista Minerva Mirabal, da República Dominicana, respondeu aos que a advertiram de que o regime iria acabar por matá-la.
O aviso tornou-se um facto concreto pouco depois. Corria o dia 25 de novembro de 1960, quando o seu corpo foi encontrado no fundo de um barranco, no interior de um jipe, junto com os corpos das suas irmãs, Patria e Maria Teresa, além do motorista Rufino de la Cruz.
O aviso tornou-se um facto concreto pouco depois. Corria o dia 25 de novembro de 1960, quando o seu corpo foi encontrado no fundo de um barranco, no interior de um jipe, junto com os corpos das suas irmãs, Patria e Maria Teresa, além do motorista Rufino de la Cruz.
E desde então as irmãs Mirabal converteram-se num símbolo mundial da luta da mulher. Assim, a cada 25 de novembro, a força de Minerva, Patria e María Teresa faz-se sentir, sobretudo desde que as Nações Unidas o declararam Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em sua homenagem.
Conhecidas como "Las Mariposas" (as borboletas), as mulheres nascidas numa família rica da província dominicana de Salcedo (hoje curiosamente chamada de Hermanas Mirabal) tinham formação universitária, maridos, filhos e cerca de uma década de ativismo político na época em que foram mortas. Duas delas, Minerva e María Teresa, tinham mesmo passado pela prisão em várias ocasiões. Uma quarta irmã, Adela "Dedé" Mirabal, que morreu em 2014, teve um papel menos ativo e conseguiu salvar-se.
Naquele fatídico 25 de novembro, funcionários da polícia secreta intercetaram o veículo que transportava as irmãs numa estrada da província de Salcedo, no norte do país. As mulheres tinham sido enforcadas e depois espancadas para que, quando o veículo caísse do precipício, a morte parecesse resultado de um acidente de carro. Tinham entre 26 e 36 anos e 5 filhos
Hoje Minerva, Patria e María Teresa são um símbolo da República Dominicana. Além disso, desde 1981 a data das suas mortes tornou-se também, em toda a América Latina, um dia para marcar a luta das mulheres contra a violência. E, desde 1999, que a ONU transformou o dia numa data comemorativa internacional. Segundo as contas daquela instituição, em todo o mundo, a violência dentro da própria casa é a principal causa de lesões sofridas por mulheres entre os 15 e 44 anos.
Conhecidas como "Las Mariposas" (as borboletas), as mulheres nascidas numa família rica da província dominicana de Salcedo (hoje curiosamente chamada de Hermanas Mirabal) tinham formação universitária, maridos, filhos e cerca de uma década de ativismo político na época em que foram mortas. Duas delas, Minerva e María Teresa, tinham mesmo passado pela prisão em várias ocasiões. Uma quarta irmã, Adela "Dedé" Mirabal, que morreu em 2014, teve um papel menos ativo e conseguiu salvar-se.
Naquele fatídico 25 de novembro, funcionários da polícia secreta intercetaram o veículo que transportava as irmãs numa estrada da província de Salcedo, no norte do país. As mulheres tinham sido enforcadas e depois espancadas para que, quando o veículo caísse do precipício, a morte parecesse resultado de um acidente de carro. Tinham entre 26 e 36 anos e 5 filhos
Hoje Minerva, Patria e María Teresa são um símbolo da República Dominicana. Além disso, desde 1981 a data das suas mortes tornou-se também, em toda a América Latina, um dia para marcar a luta das mulheres contra a violência. E, desde 1999, que a ONU transformou o dia numa data comemorativa internacional. Segundo as contas daquela instituição, em todo o mundo, a violência dentro da própria casa é a principal causa de lesões sofridas por mulheres entre os 15 e 44 anos.
Fonte: http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2019-11-25-A-tragedia-das-irmasMirabal-o-assassinato-que-deu-origem-ao-Dia-Internacional-pela-Eliminacao-da-Violencia-contra-as-Mulheres
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