Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 14 de novembro de 2019

"PETRÓLEO BRANCO" - E SE BOLSONARO RESOLVESSE FAZER VALER OS INTERESSES BRASILEIROS, NACIONALIZANDO O LÍTIO ?

Certamente seria derrubado, sem muitas delongas. Claro que a hipótese é absurda, entreguista e traidor dos interesses nacionais  que ele e seus sabujos são, como nenhum governo anterior. 

Interessante constatar que os países que estão em ebulição, no momento - Chile, Bolívia e Brasil - possuem reservas significativas do mineral.

 

 -=-=-=-=-=

 

Só estrangeiros exploram a mineração de lítio no Brasil

Por causa do aumento da produção de carros elétricos, o lítio que é muito utilizado na fabricação de...

Acredite se Puder / 20:15 - 14 de fev de 2018
Siga o Monitor no twitter.com/sigaomonitor
Por causa do aumento da produção de carros elétricos, o lítio que é muito utilizado na fabricação de baterias desses veículos, chamado de “petróleo branco”. As maiores jazidas mundias se encontram no Chile, na região de Atacama, na Argentina e na Bolívia. O projeto de Avaliação do Potencial do Lítio no Brasil, coordenado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), mostra que o país teve um salto substancial na participação das reservas mundiais, passando de 0,5%, para 8%. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, no mundo existem jazidas com mais de 14 milhões de toneladas de mineral. A área piloto do projeto de mapeamento de lítio no Brasil é no médio Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Com um total de 17.750 quilômetros quadrados, foram encontradas 45 ocorrências da substância, sendo 20 inéditas. Na região estão empresas como a Companhia Brasileira de Lítio (BLC), Sigma Mineração e Falcon Metais.
O interessante é como funciona o comando acionário das empresas que participam do setor. Por exemplo: a Sigma Lithium Resources, empresa canadense que ainda vai iniciar suas operações no Brasil, está se preparando para abrir capital em março em Toronto. A empresa quer levantar recursos para iniciar produção de lítio. A companhia, no entanto, planeja uma aquisição reversa, que tem a sigla de RTO, em inglês, que é um processo para a listagem de ações nas quais uma empresa privada compra uma empresa de capital aberto, evitando as taxas associadas a uma oferta pública inicial. A Sigma quer arrecadar inicialmente de C$ 25 milhões (US$ 20 milhões) a C$ 30 milhões, num total de C$ 85 milhões neste ano, como parte de um plano para começar a produção em 2019. A empresa procura se beneficiar dos preços recordes causados pela crescente demanda de baterias de lítio-íon usadas em veículos elétricos. Os preços podem começar a diminuir em alguns anos, depois que a Soc. Química & Minera do Chile obteve aval em janeiro para ampliar a produção. Com a alta demanda por carros elétricos, há uma escassez de lítio. Tal distorção poderá ser corrigida entre 2023 e 2024, quando a produção chilena for elevada.
Atualmente, 80% da Sigma é da empresa brasileira de investimentos A-10, com executivos da Sigma proprietários do resto. Após a aquisição reversa, a A-10 provavelmente manterá 65%, os executivos da Sigma, 10%, e um grupo canadense que já comprou debêntures teria 8%. Segundo Calvyn Gardner, representante de um fundo de investimentos inglês e que busca novas oportunidades de negócios no Brasil, seu grupo investirá US$ 40 milhões para colocar uma planta industrial em operação para produzir 60 mil toneladas por ano. “Passamos vários anos testando várias áreas. Se esse estudo estivesse pronto quando chegamos, certamente, não teríamos demorado tanto a descobrir uma com potencial”, afirmou.

Nenhum comentário: