Papa deve sair, diz investigador belga de pedofilia na igreja
O psiquiatra de crianças Peter Adriaenssens
(foto), ex-presidente da comissão investigadora de abusos sexuais na
Igreja Católica belga, disse que, diante do que foi apurado não só na
Bélgica, mas em vários países, a melhor coisa que Bento 16 deveria
fazer era renunciar .
"O papa deve pregar pelo exemplo", disse ele ao jornal
flamengo De Morgem. “Bento 16 tem de sair em vez de se contentar em
expressar seu pesar, porque há uma diferença entre ser responsável e
assumir a responsabilidade.”
Adriaenssens deixou a presidência da comissão porque estava sendo pressionado pela hierarquia da igreja belga depois que divulgou um relatório revelando que, nas últimas décadas, mais de 450 crianças foram abusadas por padres em internatos mantidos pela igreja. Treze delas se suicidaram. O psiquiatra presidia a comissão a pedido da Conferência Episcopal, a CNBB da Bélgica.
Ele lembrou o caso do ministro de Justiça belga Stefaan De Clerck, que teve a decência de se demitir após a fuga de Marc Dutroux, um estuprador e assassino de meninas.
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, respondeu que não dá para comparar De Clerck como Bento 16 porque “a natureza da autoridade eclesiástica é muito diferente das autoridades correspondentes em outras instituições, como as políticas”.
Independente disso, afirmou Lombardi, não há nenhuma necessidade da renúncia do papa, porque, além de estar ouvindo as vítimas, ele tem dado “respostas concretas compatíveis com a gravidade dos fatos”.
Com informação da Efe e do site Religión Digital.
Adriaenssens deixou a presidência da comissão porque estava sendo pressionado pela hierarquia da igreja belga depois que divulgou um relatório revelando que, nas últimas décadas, mais de 450 crianças foram abusadas por padres em internatos mantidos pela igreja. Treze delas se suicidaram. O psiquiatra presidia a comissão a pedido da Conferência Episcopal, a CNBB da Bélgica.
Ele lembrou o caso do ministro de Justiça belga Stefaan De Clerck, que teve a decência de se demitir após a fuga de Marc Dutroux, um estuprador e assassino de meninas.
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, respondeu que não dá para comparar De Clerck como Bento 16 porque “a natureza da autoridade eclesiástica é muito diferente das autoridades correspondentes em outras instituições, como as políticas”.
Independente disso, afirmou Lombardi, não há nenhuma necessidade da renúncia do papa, porque, além de estar ouvindo as vítimas, ele tem dado “respostas concretas compatíveis com a gravidade dos fatos”.
Com informação da Efe e do site Religión Digital.
Fonte: PAULOPES WEBLOG
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