Dá para imaginar que os interessados na tal pesquisa eram grandes laboratórios norte-americanos, como outras corporações tradicionalmente desprovidos de qualquer pudor, quando vislumbram possibilidade de grandes lucros.
Os norte-americanos estão na mesma linha do Vaticano: prejudicam os povos e depois acenam com um simples pedido de desculpas.Como pensam em não possuir inimigos mundo afora?
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O governo dos Estados Unidos pediu oficialmente desculpas nesta sexta-feira por infectar quase 700 pessoas com gonorreia e sífilis na Guatemala durante experimentos médicos há cerca de 60 anos.
Em
comunicado oficial, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton,
e a secretária da Saúde, Kathleen Sebelius, classificaram de
"antiética" e “inaceitável” a pesquisa conduzida entre 1946 e 1948,
durante os governos do presidente guatemalteco Juan Bermejo e do
americano Harry Truman.
Um programa
americano infectou doentes mentais e prisioneiros do país, sem que eles
dessem permissão, com os micróbios causadores das duas doenças
sexualmente transmissíveis em estudos que os cientistas na época
acreditavam que poderiam levar a uma vacina contra os males.
Clinton
e Sebelius afirmam estar "indignadas de que tal investigação
inaceitável tenha ocorrido sob o disfarce de (um serviço de) saúde
pública". O comunicado também diz que o experimento "não representa os
valores dos Estados Unidos" e anuncia uma investigação sobre o caso.
"No
espírito do compromisso com a ética investigativa, estamos começando
uma investigação minuciosa dos detalhes deste caso", diz o documento.
Diante das revelações, o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, acusou os Estados Unidos de crimes contra a humanidade.
Experimento
Provas da existência do programa foi revelada pela professora Susan Reverby, da Universidade de Wellesley, nos Estados Unidos.
Segundo Reverby, o estudo na Guatemala foi organizado pelo Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos.
Ela
afirma que o governo guatemalteco deu permissão para as pesquisas e que
muitos dos pacientes estavam internados em instituições psiquiátricas.
Os médicos usaram inoculação direta ou prostitutas com sífilis e
gonorreia para infectar os pacientes previamente tratados com
penicilina, para tentar determinar se substância poderia prevenir a
doença.
Os pacientes recebiam depois tratamento, mas não está claro se todos eles foram curados ou não.
Durante
o governo de Bill Clinton, a professora divulgou o resultado de uma
pesquisa que fez sobre o experimento Tuskegee, no qual cientistas dos
Estados Unidos observavam o progresso da sífilis em negros americanos
sem tratar os pacientes, que não sabiam ter contraído a doença.
Clinton depois pediria desculpas pelo experimento.
Fonte: BBC
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A Aliança para o Progresso (Alianza para el Progreso) foi um programa dos Estados Unidos da América, efetuado entre 1961 e 1970, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico mediante a colaboração financeira e técnica em toda a América Latina a fim de não deixar aparecer um outro país com as características de Cuba (lembre-se que a Revolução Cubana é de 1959).
A sua origem remonta a uma proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino-americanos. O discurso foi transmitido pela Voz de América em inglês e traduzido em espanhol, português e francês.
A Aliança duraria 10 anos, projetando-se um investimento de 20 mil milhões de dólares, principalmente da responsabilidade dos Estados Unidos, mas também de diversas organizações internacionais, países europeus e empresas privadas.
A proposta foi depois pormenorizada na reunião ocorrida em Punta del Este, Uruguai, de 5 a 17 de Agosto, no Conselho Interamericano Económico e Social (CIES) da OEA. A Declaração e Carta de Punta del Este foram ambas aprovadas por todos os países presentes, com a excepção de Cuba.
A rejeição de Cuba não é de estranhar, já que a Aliança era claramente uma forma de resposta à Revolução Cubana.
A Aliança foi extinta em 1969 por Richard Nixon.
No Brasil, várias missões americanas aportaram no litoral brasileiro. Natal, capital do Rio Grande do Norte, recebeu viditas do navio Hope, que destribuia leite em pó. Na cidade também foi fundado um bairro com o auxilio do Programa Aliança para O Progresso - Cidade da Esperança.
Fonte: WIKIPEDIA
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Dizem que o objetivo norte-americano, no Brasil, não era distribuir virus valendo-se de experiências ditas "científicas", mas consolidar uma ideologia anti-comunista, já que nos anos 60 acontecia forte atuação de movimentos marxistas em toda a América latina. O leitinho era uma forma de (combatendo a fome que grassava, principalmente no nordeste brasileiro, então desassistido pelos governos que se sucediam) conquistar a simpatia do povo e colocar os comunistas como "comedores de criancinhas", tese preferida também pela Igreja Católica.
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A Aliança para o Progresso (Alianza para el Progreso) foi um programa dos Estados Unidos da América, efetuado entre 1961 e 1970, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico mediante a colaboração financeira e técnica em toda a América Latina a fim de não deixar aparecer um outro país com as características de Cuba (lembre-se que a Revolução Cubana é de 1959).
A sua origem remonta a uma proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino-americanos. O discurso foi transmitido pela Voz de América em inglês e traduzido em espanhol, português e francês.
A Aliança duraria 10 anos, projetando-se um investimento de 20 mil milhões de dólares, principalmente da responsabilidade dos Estados Unidos, mas também de diversas organizações internacionais, países europeus e empresas privadas.
A proposta foi depois pormenorizada na reunião ocorrida em Punta del Este, Uruguai, de 5 a 17 de Agosto, no Conselho Interamericano Económico e Social (CIES) da OEA. A Declaração e Carta de Punta del Este foram ambas aprovadas por todos os países presentes, com a excepção de Cuba.
A rejeição de Cuba não é de estranhar, já que a Aliança era claramente uma forma de resposta à Revolução Cubana.
A Aliança foi extinta em 1969 por Richard Nixon.
No Brasil, várias missões americanas aportaram no litoral brasileiro. Natal, capital do Rio Grande do Norte, recebeu viditas do navio Hope, que destribuia leite em pó. Na cidade também foi fundado um bairro com o auxilio do Programa Aliança para O Progresso - Cidade da Esperança.
Fonte: WIKIPEDIA
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Dizem que o objetivo norte-americano, no Brasil, não era distribuir virus valendo-se de experiências ditas "científicas", mas consolidar uma ideologia anti-comunista, já que nos anos 60 acontecia forte atuação de movimentos marxistas em toda a América latina. O leitinho era uma forma de (combatendo a fome que grassava, principalmente no nordeste brasileiro, então desassistido pelos governos que se sucediam) conquistar a simpatia do povo e colocar os comunistas como "comedores de criancinhas", tese preferida também pela Igreja Católica.
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