O Ministério das Relações Exteriores da China afirma que as medidas contra congressistas dos EUA são uma resposta às sanções dos EUA introduzidas anteriormente contra políticos chineses
13 de julho de 2020, 06:02 h Atualizado em 13 de julho de 2020, 06:38
Bandeiras dos Estados Unidos e da China (Foto: REUTERS/Aly Song)
Sputnik - Nesta segunda-feira (13) Pequim anunciou sanções contra altos responsáveis e entidades dos EUA, incluindo o senador republicano Marco Rubio, em retaliação às sanções de Washington contra altos funcionários chineses pela suposta repressão da etnia uigur na Região Autônoma chinesa de Xinjiang.
As sanções chinesas serão aplicadas à Comissão Executiva do Congresso dos EUA para a China, senadores Marco Rubio e Ted Cruz, congressista Chris Smith, de acordo com a chancelaria.
A aplicação das medidas contra os EUA foi anunciada pela porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, durante o briefing diário.
Anteriormente, Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, afirmou que, com a decisão do Congresso, Washington cometeu uma grave interferência nos assuntos internos da China, profundamente prejudicial para as relações bilaterais.
Segundo o Departamento do Tesouro dos EUA, as medidas punitivas impostas contra os funcionários chineses estariam relacionadas com "a detenção arbitrária massiva e o abuso físico severo" de uma minoria étnica.
Em maio, o Congresso dos EUA aprovou uma lei exigindo sanções contra altos funcionários chineses por alegada opressão dos muçulmanos uigures na região de Xinjiang, no noroeste do país.
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