Ministros do STJ teriam estranhado a opção do presidente da Corte, João Otávio de Noronha, em permanecer no plantão judiciário durante todo o recesso do mês de julho, uma vez que a escala é dividida com um segundo plantonista
10 de julho de 2020, 08:08 h Atualizado em 10 de julho de 2020, 08:33
(Foto: Divulgação)
247 - A decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, que resultou na prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, causou estranheza entre os ministros da Corte. Segundo reportagem da revista Crusoé, os integrantes do STJ teriam estranhado a opção de Noronha em permanecer no plantão judiciário durante todo o recesso do mês de julho.
Ainda conforme a reportagem, durante o período de recesso “a escala é dividida com um segundo plantonista, mas ele fez questão de ficar durante todo o período”. A decisão de Noronha, que também beneficiou a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, que está foragida, foi criticada por ministros que integram a corte que consideram que o caso “envergonha o tribunal”.
Fabrício Queiroz é investigado no inquérito que apura o esquema de “rachadinhas” no gabinete de Flávio Bolsonaro na época em que ele era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Queiroz está preso há três semanas em Bangu, no Rio de Janeiro, depois de ser encontrado em uma casa, em Atibaia (SP), pertencente ao advogado Frederick Wassef, que na época atuava na defesa de Flávio e Jair Bolsonaro. Queiroz deverá deixar o cárcere e seguir para a prisão domiciliar nesta sexta-feira (10).
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