Juiz auxiliar de Dias Toffoli na presidência do Conselho Nacional de Justiça, Fernando Pessôa da Silveira Mello foi proibido pelo Judiciário de se aproximar da ex-mulher, com quem foi casado de 2008 a 2019
28 de julho de 2020, 08:13 h Atualizado em 28 de julho de 2020, 08:41
Fernando Pessôa da Silveira Mello (Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)
247 - Juiz auxiliar de Dias Toffoli na presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Fernando Pessôa da Silveira Mello foi proibido pelo Judiciário de se aproximar da ex-mulher. O magistrado é acusado de violência doméstica. Mello foi processado no começo deste ano por Ingrid França de Oliveira, com quem foi casado de 2008 a 2019. O casal vive em Brasília. Os relatos foram publicados na coluna de Guilherme Amado.
"Há comprovação de atos de violência praticados pelo ofensor contra a vítima", escreveu o desembargador Robson Azevedo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, na quarta-feira (22). "Verifico risco de dano irreparável ou de difícil reparação", continuou.
O desembargador proibiu a "aproximação e contato, por qualquer meio ou pessoa interposta" de Fernando Mello, sob pena de ter a prisão preventiva decretada. A medida consta da Lei Maria da Penha.
A esposa de Mello o acusou de ter comportamento "agressivo e ofensivo" e de perturbar sua tranquilidade insistentemente.
"Em 1 de setembro de 2019, Fernando encurralou Ingrid no canto do banheiro do apartamento, agredindo-a física e verbalmente, sufocando-a e ameaçando de acabar com a vida dela, e que ela ainda se arrependeria de não permanecerem casados", escreveram as advogadas de Ingrid no processo.
"Toda a situação ocorreu na frente do filho, que chorava muito presenciando os pais brigarem, chegando até a ingerir papel devido à ansiedade e ao nervosismo. Apesar de Ingrid exigir que o agressor largasse seu pescoço e que chamaria a polícia, Fernando só se afastou após Ingrid o segurar com as unhas pelo braço, forçando que ele se afastasse", continuaram.
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